IIgual - BLOG
  • HOME
  • INCLUSÃO
  • CARREIRA
  • RH INCLUSIVO
  • NOTÍCIAS
  • ACESSE O SITE DA IIGUAL
No Result
View All Result
IIgual - BLOG
No Result
View All Result

Mesmo com a lei de cotas nas empresas porque é tão difícil encontrar trabalho para pessoas com deficiência

admin by admin
15 de junho de 2021
in Carreira, Inclusão, RH Inclusivo
0

Grande parte das pessoas acreditam que a lei de cotas esgotou a necessidade de falar sobre o tema ingresso das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Esse pensamento somente reflete a importância desse assunto precisar ser cada vez mais abordado pela sociedade em geral, que infelizmente desenvolvem pensamentos retrógrados e capacitistas acerca das pessoas com deficiência. 

A partir de certa idade, todas as pessoas sentem necessidade de procurar sua autonomia e independência financeira, e isso não acontece de forma diferente com as pessoas com deficiência. 

O trabalho para pessoas com deficiência, mesmo com a lei de cotas, é um processo muito dificultoso, e nesse artigo você vai poder compreender o porquê.

A lei de cotas nas empresas: o que ela determina

A lei de cotas foi regulamentada através de decreto no ano de 2004. A lei prevê a obrigatoriedade da destinação de 2% a 5% das vagas nas empresas que tiverem mais de 99 funcionários, sendo dividida da seguinte forma:

  • De 100 a 200 empregados – 2% de trabalhadores com deficiência;
  • De 201 a 500 empregados – 3% de trabalhadores com deficiência;
  • De 501 a 1000 empregados – 4% de trabalhadores com deficiência;
  • Acima de 1000 empregados – 5% de trabalhadores com deficiência (cota fixa).

De forma simples, isso é o que a lei de cotas nos trás quanto a contratação de trabalho para pessoas com deficiência. 

A lei, na realidade, encontra o seu sentido na palavra integrar, ou seja, ela garante que a pessoa com deficiência deva ser enquadrada na empresa, mas que ela permaneça nesta através de um esforço unilateral. A verdade é que isso faz com que as pessoas com deficiência não consigam se manter no emprego sem as acessibilidades necessárias, fazendo com que mesmo com a lei, a realidade do trabalho para pessoas com deficiência seja bem diferente na prática. Ou seja, mesmo com a lei, é muito difícil encontrar trabalho para as pcds, que sejam totalmente inclusivos, e garantam sua permanência através das acessibilidades. 

Afinal, você sabe a diferença entre integrar e incluir? Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a inclusão de pessoa com deficiência na empresa não está diretamente ligada com a mera contratação positivada na lei, mas é feita através de políticas na hora da contratação que garantem acessibilidade e mecanismos de adaptação, para que essa pessoa possa desempenhar seu serviços ajudando a empresa crescer e se desenvolver sempre.

Os aspectos da inclusão envolvem diversos dispositivos que devem ser levados em conta antes e após proceder a mera contratação. Estes aspectos dizem respeito, por exemplo, a acessibilidade da pessoa na empresa, a capacitação desse funcionário visando atender todas as suas necessidades, a disposição física da empresa a fim de facilitar o acesso do funcionário PCD. E infelizmente, a maioria das empresas não estão preocupadas com esses aspectos, fazendo com que seja cada vez mais difícil para a pcd um emprego que seja acessível. 

Já a  integração sugere um esforço unilateral da PCD, enquanto a inclusão trabalha a garantia de acessibilidade dessa pessoa no ambiente de trabalho, oferecendo ajuda e garantindo que ela tenha certa permanência no emprego. 

A dificuldade de encontrar trabalho para pessoas com deficiência como reflexo do surgimento da nossa sociedade

Não é novidade para ninguém que, historicamente, as pessoas com deficiência foram por tanto tempo marginalizadas e até hoje essa marginalização reflete nossa sociedade. 

Essas pessoas sofriam discriminações, principalmente pela forte influência da igreja católica, que fazia com que as pessoas acreditassem que as pessoas com deficiência eram possuídas por demônios ou bruxas, e por isso, constantemente eram queimadas vivas, como uma “punição” à família que foi “amaldiçoada”.

Fora do Brasil, as pessoas com deficiência eram colocadas para “divertirem” os nobres, trabalhando como bobos da corte, ou em circos, como uma “exposição” vexatória. 

A falta de informação e ciência dava espaço para a igreja com as suas superstições e práticas abusivas. À época, pessoas com deficiência auditiva eram vistas como ineducáveis, e grande parte das famílias tinham vergonha de mostrar seus filhos e assumir a responsabilidade de cuidar deles. 

Com espaço para todos esses acontecimentos, a sociedade se fundou em preconceitos sem qualquer noção científica sobre o tema. Esse preconceito que por tanto tempo perdurou, ainda reflete suas raízes em nossa sociedade, através de discriminações e preconceitos, que podem ou não ser tão dolorosos quanto os da época. 

Mesmo com a lei de cotas que obriga a destinação de trabalho para pessoas com deficiência, a realidade dentro das empresas pode ser bem diferente do objetivo dessa lei. 

Gestores preconceituosos, ou até mesmo funcionários preconceituosos e a falta de acessibilidade afasta a pessoa com deficiência do mercado de trabalho por medo, e falta de inclusão social. 

Por mais que a gente imagine que essa realidade já passou e que isso foi apenas no começo da sociedade, a realidade é bem contrária, e escancara através de números absurdos o preconceito sofrido pelas pcds. Atualmente aproximadamente 90% das pessoas com deficiência que estão no mercado de trabalho já sofreram algum tipo de preconceito nesse ambiente. 

Junto à ignorância das pessoas, existe a falta de acessibilidade, que não garante que a pessoa com deficiência consiga desempenhar o seu serviço, servindo a sua contratação somente como um meio da empresa escapar das punições cabíveis pelo descumprimento da lei. 

Acabar com o preconceito não é fácil, mas é tarefa de todos nós, cidadãos, que procuramos um mundo mais justo e igualitário. 

Trabalho para pessoas com deficiência

A dificuldade no desempenho do trabalho da pcd está ligado totalmente à falta de aparato (que é obrigação da empresa fornecer). 

Gostou do nosso artigo sobre a dificuldade de encontrar trabalho para pessoas com deficiência mesmo com a lei de cotas que garante seu ingresso nas empresas? Infelizmente o preconceito contra essas pessoas ainda se manifesta cruelmente atrapalhando o desenvolvimento e a autonomia dessas pessoas. E aí, o que você está disposto a mudar para promover maior igualdade no mundo de hoje?

A Iigual já incluiu mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A consultoria nasceu da experiência de vida do casal fundador Andrea Schwarz e Jaques Haber, quando Andrea se tornou cadeirante em 1998 aos 22 anos.

Somos especializados em ações de Inclusão e Diversidade com foco em recrutamento e seleção, palestras, treinamentos, acessibilidade física e digital, Censo da Inclusão e Diversidade e consultoria em D&I.

Conheça mais sobre o nosso trabalho e acesse as redes dos nossos fundadores:

Andrea Schwarz

Linkedin

http://linkedin.com/in/andrea-schwarz

Instagram

@dea_schwarz

Jaques Haber

Linkedin

http://linkedin.com/in/jaqueshaber

No Result
View All Result

SOBRE A IIGUAL

Somos uma consultoria com foco na inclusão e diversidade no mercado de trabalho. Ao longo de 20 anos de atuação já ajudamos a incluir mais de 18.000 pessoas com deficiência em cerca de 1.000 grandes empresas. Nosso propósito é construir um mercado de trabalho inclusivo com oportunidades iguais para todos. Inclusão, Diversidade, Empatia, Respeito, Oportunidade e Igualdade estão no DNA da iigual. Venha mudar o mundo com a gente 🙂

Posts recentes

  • Como funciona a isenção de imposto de renda para pessoas com deficiência no trabalho?
  • Guia completo sobre a Lei 8213 | Veja as consequências em não aplicar 2023 | 2024
  • O papel da Constituição Federal na garantia de direitos das pessoas com deficiência
  • Estereótipo e o preconceito com as pessoas com deficiência no mercado de trabalho
  • O que é a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF)?

Comentários

  • admin em DIVERSIDADE COMO MOTOR DE INOVAÇÃO
  • Jessica M em DIVERSIDADE COMO MOTOR DE INOVAÇÃO

Arquivos

  • junho 2025 (1)
  • maio 2025 (19)
  • abril 2025 (12)
  • março 2025 (16)
  • fevereiro 2025 (11)
  • janeiro 2025 (10)
  • dezembro 2024 (11)
  • novembro 2024 (6)
  • outubro 2024 (16)
  • setembro 2024 (9)
  • agosto 2024 (10)
  • julho 2024 (21)
  • junho 2024 (17)
  • maio 2024 (17)
  • abril 2024 (29)
  • março 2024 (21)
  • fevereiro 2024 (19)
  • janeiro 2024 (16)
  • dezembro 2023 (14)
  • novembro 2023 (17)
  • outubro 2023 (18)
  • setembro 2023 (16)
  • agosto 2023 (21)
  • julho 2023 (11)
  • junho 2023 (16)
  • maio 2023 (17)
  • abril 2023 (17)
  • março 2023 (21)
  • fevereiro 2023 (18)
  • janeiro 2023 (20)
  • dezembro 2022 (17)
  • novembro 2022 (18)
  • outubro 2022 (17)
  • setembro 2022 (21)
  • agosto 2022 (21)
  • julho 2022 (14)
  • junho 2022 (12)
  • maio 2022 (20)
  • abril 2022 (12)
  • novembro 2021 (11)
  • outubro 2021 (30)
  • setembro 2021 (31)
  • agosto 2021 (30)
  • julho 2021 (23)
  • junho 2021 (29)
  • maio 2021 (24)
  • abril 2021 (21)
  • março 2021 (9)
  • dezembro 2020 (1)
  • novembro 2020 (3)
  • outubro 2020 (1)
  • setembro 2020 (4)
  • agosto 2020 (1)
  • julho 2020 (1)
  • junho 2020 (2)
  • maio 2020 (8)
  • abril 2020 (7)
  • março 2020 (3)
  • HOME
  • INCLUSÃO
  • CARREIRA
  • RH INCLUSIVO
  • NOTÍCIAS
  • ACESSE O SITE DA IIGUAL
atendimento@iigual.com.br
www.iigual.com.br
+55 11 97410-6303

IIgual Blog © 2021 Todos os direitos reservados

Social icon element need JNews Essential plugin to be activated.
No Result
View All Result
  • HOME
  • INCLUSÃO
  • CARREIRA
  • RH INCLUSIVO
  • NOTÍCIAS
  • ACESSE O SITE DA IIGUAL

IIgual Blog © 2021 Todos os direitos reservados