Com o surgimento de legislações que tentam garantir a igualdade para as pessoas com deficiência, essa pergunta tem sido muito recorrente. Infelizmente, muitas empresas ainda se preocupam somente em garantir a integração da PCD, e por isso não reconhecem que as oportunidades que fornecem são insuficientes na maioria das vezes.
PCD: uma breve análise histórica sobre o mercado de trabalho
Por muito tempo as pessoas com deficiência foram marginalizadas em nossa sociedade, e como um reflexo desse processo, atualmente, na maioria das vezes a PCD não consegue participar de forma inclusiva dos direitos sociais, como por exemplo ter acesso a uma educação inclusiva, ou ao mercado de trabalho
De acordo com a Constituição Federal, a educação é um direito de todos (assim como a saúde, o lazer, etc. Porém, sabemos que na prática não é bem assim.
O principal motivo das pessoas com deficiência não terem acesso ao ensino superior é a falta de acessibilidade, que interfere diretamente na permanência e também no acesso dessas pessoas.
Algumas faculdades já trabalham a inclusão, mas essa realidade ainda é composta somente pela minoria.
Além da falta de acessibilidade, a ausência de cobranças por parte de todos os cidadãos também influencia negativamente para que esse assunto seja amplamente discutido e analisado.
Os impactos do acesso às universidades na vida das pessoas com deficiência é muito significativo, assim como na vida de todas as pessoas. A pessoa com deficiência que chega até o ensino superior enfrenta uma realidade que nem todas as pessoas gostariam de se submeter.
Conviver com a marginalização não é fácil, e por isso a criação de leis é tão importante, incitando debates e atraindo diversos olhares para esse tema.
A Lei de cotas é um exemplo muito importante de ser citado, especialmente no que tange o processo de ingresso ao mercado de trabalho.
Os caminhos sem inclusão atrapalham a experiência profissional, e atrapalham muito a vida da PCD.
A boa notícia, é que para a empresa encontrar bons PCDs para contratação, basta que ela utilize a mesma tática que tem para atrair os bons funcionários sem deficiência. Não existem muitas diferenças nessa etapa de recrutamento.
Todo gestor busca profissionais qualificados, seja para funcionário PCD, ou para outros funcionários sem deficiência, e algumas dicas podem ajudar neste sentido.
Como encontrar bons funcionários para contratação
A função de recrutar bons funcionários vai além de um tratamento diferenciado para PCD.
Atualmente existe uma mudança na forma de recrutamento, tornando a mais inclusiva, podendo garantir à pessoa com deficiência uma boa experiência, desenvolvendo assim suas habilidades.
- Não busque somente experiência. Muitas vezes analisar outras coisas como o perfil do funcionário, seu comportamento, as competências técnicas, e também como ele pode se desenvolver depois de contratado, para estar sempre crescendo na empresa. É importante, neste momento, focar nas competências.
- Analise com cautela o currículo e se certifique de que a pessoa preenche os requisitos, e o perfil para trabalhar na sua empresa. É a partir dessa análise que analise o comportamento anterior do funcionário em outras empresas.
- Se a sua empresa quer atrair os melhores funcionários, ela deve manter seus padrões elevados e garantir uma experiência que permita a PCD se desenvolver. Utilize a imagem da sua empresa para atrair os melhores profissionais. Você tem em suas mãos a maior estratégia de recrutamento de bons profissionais: o oferecimento de boas oportunidades!
- Utilize fontes que priorizem a acessibilidade digital, e que faça o uso das acessibilidades necessárias que garantem a inclusão. Pouquíssimas empresas preenchem suas vagas PCD, e além disso, pouquíssimos sites são inclusivos, impossibilitando que algumas pessoas com deficiência fiquem sabendo sobre possíveis processos de seleção. Isso demonstra como a falta de acessibilidade pode afastar a sua empresa do crescimento, e deixar que outras empresas cresçam mais do que a sua.
- Deixe que a sua avaliação vá além do conhecimento, mas que ela seja também passível de reconhecer as atitudes. Uma pessoa não pode deixar que seus conhecimentos sejam medidos por uma nota de faculdade, ou uma aprovação ou reprovação. Outros parâmetros devem ser analisados. Conhecimento não é sinônimo de bom desenvolvimento. O conhecimento precisa se concretizar a partir de resultados e sair do papel, senão não será possível transformar os resultados da empresa.
Além dessas dicas, ainda é preciso dizer que para que o bom profissional continue na empresa, ela deverá garantir uma experiência positiva, inovadora, e com todas as acessibilidades necessárias para a inclusão.
Quais as melhores fontes para encontrar profissionais pcd:
- PCD Online;
- Catho;
- Deficiênte Online;
- iigual.com.br;
A empresa se beneficia com a contratação de bons funcionários pcd
Essa contratação traz resultados muito positivos para a empresa, e por isso ela também deve respeitar um certo período de tempo até que a PCD e os demais funcionários sem deficiência se acostumem com a nova rotina.
Os melhores profissionais não nascem sendo os melhores. Todas as pessoas, sem exceção, passam por períodos adaptativos e de aprendizados. Para ser o melhor em qualquer coisa, isso demanda tempo e experiências.
O que é bom para alguns, pode não ser para outros.
Se a sua empresa quer ter os melhores profissionais, ela também deve oferecer as melhores oportunidades, e isso envolve a empresa como um todo. Funcionários, treinamentos, desenvolvimentos, acessibilidade, inclusão, representatividade.
Quando a empresa quer ter os melhores profissionais com deficiência precisam pensar em como atraí-los, pois com certeza o trabalho começa de dentro para fora.
E aí, gostou do nosso artigo sobre onde encontrar bons profissionais PCD? Para responder essa pergunta é bem simples, e por isso vale a pena você compartilhar esse artigo com os seus amigos e revelar esse segredo para mais pessoas.
A Iigual já incluiu mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A consultoria nasceu da experiência de vida do casal fundador Andrea Schwarz e Jaques Haber, quando Andrea se tornou cadeirante em 1998 aos 22 anos.
Somos especializados em ações de Inclusão e Diversidade com foco em recrutamento e seleção, palestras, treinamentos, acessibilidade física e digital, Censo da Inclusão e Diversidade e consultoria em D&I.
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Andrea Schwarz
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Jaques Haber