O setor de Recursos Humanos é responsável pela gestão das pessoas numa empresa e tem papel crucial na diversidade e inclusão no local de trabalho. Então, leia o texto a seguir para saber como formar equipes plurais, através de algumas dicas práticas e muito efetivas.
O que é diversidade e inclusão no setor de Recursos Humanos?
A diversidade e a inclusão no setor de Recursos Humanos se refere à implementação de um ambiente de trabalho plural. Ou seja, diz respeito a um sistema de contratação em que todas as pessoas, independente das suas diferenças, se sintam valorizadas e incluídas.
Esses termos, aliás, versam entre si e precisam um do outro para que as práticas sejam o mais efetiva possível. O primeiro trata sobre as diferenças visíveis e invisíveis que existem entre os indivíduos, como, por exemplo:
- gênero;
- idade;
- raça;
- orientação sexual;
- cultura;
- habilidades físicas.
A inclusão, por sua vez, é a parte prática e envolve a criação de um espaço que promove a equidade de oportunidades. Para isso, no entanto, a organização precisa adotar algumas práticas de gestão que garantem a igualdade de direitos para todos os seus funcionários.
Qual a importância dessa prática na empresa?
Em primeiro lugar, essa ação traz novas e distintas perspectivas, e podem ajudar a empresa a atender melhor às necessidades de seus clientes. Afinal, elas precisam estar prontas para acolher um público diversificado e, assim, entender a sensação de todos os consumidores.
Essa atitude ainda é capaz de atrair novos talentos e destacar o potencial dos funcionários, mesmo com limitações físicas. Como resultado, cria-se um ambiente de trabalho mais justo, onde todos têm o seu valor reconhecido e ganham a chance de desenvolver as habilidades.
Qual o papel do RH nessa inclusão?
O setor de RH tem a função de garantir a inclusão social dentro da corporação, através de um conjunto de ações que atuam de forma gradual. A princípio, a seleção deve se basear numa política de contratação inclusiva, com oportunidades justas para todos os candidatos.
Como recrutar e reter funcionários com deficiência?
O ato de recrutar e reter funcionários com deficiência exige uma abordagem cuidadosa por parte do setor de RH. Sendo assim, existem algumas dicas e práticas que podem tornar o método mais efetivo. São elas:
- incluir dados sobre acessibilidade no processo seletivo;
- dispor de opções de entrevistas adaptadas;
- garantir que o local de trabalho seja acessível;
- oferecer oportunidades iguais;
- fornecer apoio e incentivo.
De forma geral, a empresa deve mostrar ao colaborador que ali é um lugar seguro, onde ele terá suas necessidades respeitadas e chances de crescimento profissional.
Como o setor de Recursos Humanos pode criar uma cultura de inclusão?
Para criar uma cultura de inclusão, o setor de recursos humanos deve adotar uma política clara de diversidade, que se aplica a todas as áreas da empresa. Mas, para que isso ocorra, é crucial que todos compreendam a importância de um ambiente de trabalho diverso.
Uma consultoria também pode ajudar a driblar as barreiras e desafios da inclusão, por meio de soluções inovadoras e suporte técnico. A IIgual, aliás, é referência nesse tipo de serviço e tem o seu foco na inclusão e diversidade no mercado de trabalho.
7 ideias para tornar o setor de RH mais inclusivo
Um RH mais inclusivo, de fato, requer um certo empenho da equipe na adesão de algumas práticas a longo prazo. Entre as principais, destacam-se:
- rever as políticas de recrutamento e seleção para garantir que sejam abrangentes;
- treinar os gestores para liderar equipes diversas;
- criar um programa de mentoria;
- incentivar a participação em grupos de afinidade;
- oferecer suporte e recursos para funcionários com deficiência;
- pesquisar como outras empresas realizaram a inclusão;
- entender as leis sobre o tema.
Quais as vantagens de ter um setor de Recursos Humanos mais diverso?
O setor de Recursos Humanos mais diverso contribui para que a empresa se torne mais criativa e inovadora. Isso significa que dá para recrutar pessoas com uma ampla gama de habilidades e, dessa forma, trazer novas visões e soluções para problemas de negócios.
Criação de um ambiente de trabalho plural
A corporação que se esforça para criar um ambiente plural ajuda a formar uma equipe mais equilibrada, em que as pessoas se respeitam. Assim, a rotina de trabalho se torna mais agradável para todos.
Treinamento e capacitação
Os treinamentos são grandes aliados para a criação de um time de funcionários conscientes sobre a importância de promover essa diversidade. A capacitação, por sua vez, faz com que essas atitudes possam ser vistas na prática.
Combate ao capacitismo
Outro ponto positivo é o combate ao capacistismo, que é a discriminação contra pessoas deficientes. Uma vez que, a melhor forma de entender e respeitar as limitações do outro é através da convivência. Assim, atua de forma efetiva na quebra desse paradigma social.
Aumento da motivação e engajamento
Quando a empresa valoriza e promove a diversidade, ela cria um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo. Como resultado, as equipes ficam motivadas e engajadas, com uma maior satisfação no trabalho, bem como menor rotatividade, o que ajuda a reduzir custos.
Conformidade com as leis
Investir em um setor de RH mais diverso não só traz benefícios para os funcionários e para a empresa em si, mas também é uma obrigação legal. Ou seja, é socialmente responsável para garantir que todos tenham acesso a oportunidades iguais no mercado de trabalho.
O que diz a Lei nº 13.146/2015?
A Lei nº 13.146/2015, no que se refere ao mercado de trabalho, determina que as empresas com 100 ou mais funcionários devem preencher de 2% a 5% dos seus cargos com pessoas com deficiência ou reabilitadas pelo INSS, mas, de acordo com a proporção de funcionários.
Como o setor de Recursos Humanos pode avaliar o sucesso dessas iniciativas?
O setor de Recursos Humanos pode avaliar o sucesso dessas iniciativas através de um indicador de desempenho, que seja mensurado a longo prazo.
Antes de mais nada, deve-se acompanhar o volume de contratações e a taxa de retenção de pessoas com deficiência. Caso esse número seja baixo, significa que as práticas são bem-sucedidas.
Ademais, é importante se atentar para a redução de queixas por parte de funcionários deficientes e no aumento de diversidade e inclusão em cargos de liderança.