A gestão por competência tem se firmado como uma prática essencial para o sucesso das empresas atuais. Isso porque, ela não só ajuda a identificar as habilidades dos funcionários, mas também tem um papel vital na promoção da inclusão de pessoas com deficiência.
O que é a gestão por competência?
Gestão por competência é uma abordagem tática de gerenciamento de RH que foca em identificar, bem como desenvolver e fazer uso das habilidades dos funcionários de uma empresa para, assim, alcançar os objetivos da mesma.
Ela se baseia na ideia de que as qualificações de cada pessoa, como, por exemplo, noções, atitudes e comportamentos, têm impacto direto no sucesso de um negócio.
Essa abordagem, aliás, difere do modelo comum, que muitas vezes foca só em tarefas e cargos mais específicos. Com ela, a ênfase recai sobre as capacidades de cada membro da equipe. Além disso, envolve:
- mapear as aptidões de cada um e como podem beneficiar o todo;
- avaliar os pontos fortes e verificar as áreas de melhoria;
- criar programas de treinamento de integração;
- garantir que os objetivos mútuos estejam alinhados;
- usá-las como critérios de avaliação de desempenho e tomadas de decisões gerais.
Qual é o objetivo deste tipo de gestão?
O principal objetivo é otimizar a forma com que a empresa faz uso do que os seus funcionários têm a oferecer, ao passo que os mantém sempre alinhados aos objetivos da instituição. Por isso, ela visa:
- atingir metas e responder de forma mais eficaz às mudanças de mercado;
- incentivar os funcionários a buscarem novos conhecimentos ao longo do tempo;
- ter um RH focado em inclusão;
- tomar decisões com base em dados objetivos e reais;
- levar a uma maior motivação e engajamento no trabalho;
- reter mais talentos, ou seja, reduzir o turnover.
Quais são os tipos de gestão por competência?
A gestão por competência pode se dar por meio de várias formas, mas isso varia conforme as demandas e objetivos da empresa. Assim, alguns dos principais tipos incluem:
- individuais: a ênfase está no que cada colaborador sabe fazer de melhor;
- organizacionais: busca desenvolver as práticas para atingir os objetivos táticos;
- por equipes: foca nas aptidões que geram um bom trabalho em grupo;
- de liderança: visa garantir que o líder esteja apto para a função que lhe cabe;
- diversidade e inclusão: se dedica a criar um ambiente de trabalho inclusivo.
Veja abaixo quais são os três principais modelos de gestão e como as suas práticas podem ser notadas no local de trabalho.
Organizacionais
O modelo organizacional é uma forma de fazer com que as empresas funcionem melhor. Ou seja, é sobre saber o que é preciso para que o negócio tenha sucesso e, então, se voltar para a equipe, buscar essas habilidades e capacitá-los, se for preciso.
Desse modo, ele ajuda a empresa a seguir o seu plano e alcançar seus objetivos, ao mesmo tempo que pode torná-la mais competitiva. Assim, ela pode lidar com a concorrência em pé de igualdade.
Técnicas
As técnicas se referem às ferramentas e métodos que servem para identificar, avaliar e desenvolver as habilidades e conhecimentos dos seus colaboradores. Algumas das principais, aliás, são:
- treino em sala de aula, cursos online e workshops;
- comunicação aberta e feedback regular;
- plano de carreira;
- descrições de cargos com detalhes e busca ativa de candidatos.
Comportamentais
Essas nada mais são do que as atitudes e aspectos de personalidade que afetam não só como os funcionários se relacionam, como também se comportam no local de trabalho.
Um dos principais pontos que ela envolve é a capacidade de ajudar a equipe, trocar ideias e fazer um bom trabalho em grupo. Além disso, manter altos padrões éticos e agir de uma forma honesta e íntegra em todas as interações, seja com o chefe ou os colegas.
Como a gestão por competência ajuda a incluir pessoas com deficiência?
A gestão por competência ajuda as empresas a acabarem com os requisitos que podem ser barreiras na hora de contratar pessoas com deficiência. Em outras palavras, ela permite uma avaliação mais justa e inclusiva dos candidatos.
Por meio dela as firmas podem, de fato, adaptar funções e tarefas para, assim, acomodar as necessidades dessas pessoas. Para que isso ocorra de forma efetiva, no entanto, é preciso que o time de recrutamento e seleção adote práticas que garantam a equidade.
Quais são os benefícios dessa inclusão?
A inclusão de pessoas com deficiência traz uma série de benefícios, tanto para os próprios funcionários, quanto para as empresas. Alguns dos principais incluem:
- trazer vivências únicas e visões diferentes para o local de trabalho;
- atender a uma base de clientes mais ampla;
- cumprir as normas e leis que defendem chances iguais para todas as pessoas;
- criar uma imagem mais positiva para o público;
- respeitar os direitos humanos e difundir a justiça social.
Como criar políticas de inclusão eficazes na gestão por competência?
Para criar uma gestão de competência eficaz conte com políticas de inclusão que funcionem bem, antes de tudo, veja quais são as barreiras que podem impedir esta inserção. Feito isto, então, defina regras para que as pessoas com deficiência sejam tratadas de forma justa.
Ademais, treine todos os funcionários para saberem o significado de equidade e como podem colocá-la em prática. Assim, isso promove uma cultura onde todos se sentem bem-vindos e valorizados, independente das suas diferenças.