A gestão integrada desponta como um padrão crucial no cenário empresarial atual, pois se trata de uma visão que vai além dos limites convencionais da gestão operacional. Assim, o texto abaixo explora como ela tem um papel crucial na inclusão de pessoas com deficiência.
O que é a gestão integrada?
Gestão integrada é uma abordagem tática que visa unificar e coordenar todos os aspectos e processos de uma organização. Ela integra vários sistemas, práticas e áreas operacionais em prol de um objetivo comum, ao passo que alinha estratégias e amplia a eficiência.
Esse conceito busca acabar com as barreiras entre os setores e processos, enquanto gera uma abordagem mais ampla e ligada entre si. Em vez de lidar com áreas isoladas, ela traz a interdependência e interconexão entre as equipes.
Ela também pode ser estendida para abraçar a inclusão e diversidade, ou seja, garantir que os sistemas atuem para criar ambientes de trabalho mais inclusivos e plurais para todos.
Por que é importante para as empresas?
Quando uma empresa inclusiva faz o uso da gestão integrada ela não fica perdida, isso porque, tudo se encaixa da forma certa, como peças de um quebra-cabeça. Sendo assim, os processos funcionam mais rápido e sem confusão.
Ao evitar retrabalho, conter desperdícios e otimizar os recursos, ela ajuda a reduzir custos de modo que você sente a diferença no fluxo de caixa.
Além disso, ela permite que as empresas cumpram várias normas na mais diversas áreas, como, por exemplo:
- qualidade;
- saúde;
- segurança;
- meio ambiente;
- responsabilidade social.
Como a gestão integrada inclui pessoas com deficiência nas empresas?
A gestão integrada é como um suporte para incluir pessoas com deficiência nas empresas. Pois, ela ajuda a fazer ajustes no ambiente de trabalho, como:
- rampas de acesso;
- instalações adaptadas;
- estações de trabalho que podem ser usadas por todos.
Ela também auxilia na contratação justa e na seleção de pessoas com diferentes aptidões, ao passo que oferece treinamentos sobre como trabalhar e se comunicar de forma efetiva com os colegas que têm necessidades especiais.
Isso cria um local que preza por um espaço plural, onde as pessoas com deficiência têm o mérito por suas habilidades e todos trabalham juntos. Desse modo, torna a diversidade um ponto forte na equipe.
Políticas de inclusão
As políticas de inclusão se referem à criação de regras justas que garantem que as pessoas com deficiência tenham as mesmas chances que os demais. Isso se dá por meio de adaptar as regras de contratação, de modo que o processo seja justo e aberto para todos.
As normas são formuladas de maneira a assegurar que as aptidões sejam o foco principal, sem deixar de lado, então, nenhum candidato com base em limitações físicas ou sensoriais.
Como resultado, permite que todos sejam parte ativa da força de trabalho e cria um espaço onde a diversidade é tida como um ativo vital para o avanço e a inovação da empresa.
Cultura organizacional
Integrar a inclusão na cultura da empresa é uma mudança que vai além de regras e normas gerais, pois é uma transição de mentalidade. Afinal, ela tem um papel crucial para que isso seja mais do que uma ideia, mas sim um valor intrínseco.
Os líderes, por outro lado, são como guias que moldam ações que ressoam com a inclusão. Ao fazer dela uma prioridade, eles definem um tom que permeia toda a empresa. A gestão integrada, de fato, fomenta o respeito, a sensibilidade e o valor à diversidade.
Isso, no entanto, vai além de adaptar espaços físicos, uma vez que se trata de criar uma visão que tem a diversidade como uma força e não como uma limitação.
Adaptações no ambiente de trabalho
A adaptação dos espaços de trabalho engloba ajustes físicos, como a instalação de rampas e corrimãos para facilitar a locomoção de cadeiras de rodas, por exemplo.
Não adianta anunciar vagas PCD e adaptar o processo de seleção, quando o local de trabalho não está apto a receber essas pessoas. Ou seja, é preciso eliminar as barreiras físicas que limitam a sua eficiência e o conforto.
Acesso a recursos e suporte
O acesso a recursos e suporte é crucial para garantir o respaldo ideal para atuar da maneira mais eficaz possível. Tecnologias assistivas, como softwares de leitura de tela para pessoas com deficiência visual, por exemplo.
Além disso, os programas de apoio psicossocial que dão um suporte emocional, psicológico e orientação sobre como navegar em desafios comuns pode ser vital para garantir que os funcionários se sintam apoiados e capazes de dar o seu melhor no trabalho.
Os colegas também devem saber como lidar e se comunicar, por isso, é importante oferecer treinamentos e manter um diálogo aberto com todos.
Quais são as etapas para aplicar a gestão integrada nas empresas?
Para aplicar a gestão integrada nas empresas, antes de tudo, é preciso fazer com que a gestão seja parte ativa desse processo. Feito isso, então, as próximas etapas incluem:
- saber os pontos fortes e as áreas de melhoria, com base no que já se aplica;
- criar novas políticas que atendam ao público PCD;
- executar de forma gradual;
- pedir feedbacks e fazer ajustes conforme os retornos.
Como medir o impacto da gestão integrada e das práticas inclusivas?
Para medir o impacto da gestão integrada e das práticas inclusivas, você deve se voltar para o tanto de funcionários que a empresa retém e, assim, entender se eles têm as suas principais demandas atendidas.