A gestão do conhecimento se tornou um elemento crucial para o sucesso em um local de trabalho cada vez mais complexo. Pois, ao adotar táticas e processos que visam ampliar o valor da percepção, as empresas podem melhorar a inovação e a eficiência das operações.
O que é a gestão do conhecimento?
A gestão do conhecimento é um conjunto de práticas, processos e táticas usadas por uma empresa para, assim, aplicar as noções dos seus funcionários e recursos de forma eficaz, assim como:
- identificar;
- capturar;
- armazenar;
- compartilhar.
Ela tem o objetivo de aumentar o valor dos ativos de conhecimento da companhia, ao passo que permite o acesso, o uso e a criação de novos entendimentos de maneira mais eficiente.
Envolve a coleta e a organização de dados, bem como a criação de sistemas para torná-los acessíveis a todos os membros da empresa, apoio mútuo e o estímulo à inovação por meio da troca de ideias.
Como surgiu esse termo?
O termo surgiu como uma disciplina no início da década de 1990, embora as ideias por trás dela levem a tempos mais antigos. Sua origem está ligada à análise desse conceito como um ativo estratégico para as organizações.
O conceito começou a ganhar destaque quando a crescente disponibilidade de informações e avanços tecnológicos fez com que houvesse uma noção mais clara da necessidade de gerir não só os dados, mas também o conhecimento gerado a partir deles.
A influência de pensadores, como, por exemplo, Peter Drucker, que destacou a sua importância como um recurso tático, e a publicação de trabalhos acadêmicos sobre o tema ajudou a firmar e a propagar o termo como uma assunto de alta relevância.
Quais empresas usam esse conceito?
Muitas empresas, de vários setores e tamanhos, aplicam conceitos dessa gestão nas suas práticas e processos. Aliás, algumas delas são:
- Petrobras;
- Amazon;
- Banco do Brasil;
- Google;
- Siemens;
- IBM;
- P&G;
- Microsoft;
- McKinsey & Company.
Elas fazem o uso de uma série de métodos e sistemas internos para garantir a troca eficaz entre as suas equipes, de modo que prezam pelo novo e a melhoria a longo prazo.
Como a gestão do conhecimento promove a inclusão na empresa?
A gestão do conhecimento tem um papel crucial na promoção da inclusão em uma empresa, até mesmo no que diz respeito à inclusão de pessoas com deficiência. Afinal, ela assegura que todos sejam parte ativa do projeto.
Os seus sistemas, por outro lado, podem se adaptar para diferentes demandas, como o acesso a dados nos mais diversos formatos, como, por exemplo:
- áudio;
- vídeo;
- texto ampliado.
Dessa forma, torna-se mais fácil não só entender, mas também interagir para pessoas com deficiência visual ou auditiva, ou seja, cria uma equidade de oportunidades.
Qual o ciclo da gestão do conhecimento?
O ciclo da gestão, em linhas gerais, pode se dividir em várias fases que estão ligadas entre si e compõem um processo de criação, troca e aplicação do conhecimento. Embora haja diferentes modelos propostos, na maioria das vezes, ele inclui as seguintes etapas:
- captura/coleta: pode ocorrer por meio de reuniões, arquivos, entrevistas, pesquisas;
- armazenamento: feito em bancos de dados, sistemas de gestão, intranets;
- distribuição: se dá por reuniões, portais online, ou outro meio que facilite o acesso;
- aplicação: resolver problemas, inovar, tomar decisões ou aprimorar processos;
- avaliação: envolve análise de métricas, feedback dos usuários e revisão.
Quais as melhores práticas para implementar a gestão do conhecimento?
Implantar a gestão do conhecimento requer uma ampla gama de práticas de grande valia para garantir que ela seja aplicada de forma eficaz em uma empresa.
Sendo assim, confira a seguir 3 dos principais pontos a se levar em conta para fazer desse conceito um agente de mudanças e sucesso nas metas do seu negócio.
Crie uma cultura de compartilhamento
Os líderes devem não apenas endossar a importância dessa troca, como também mostrá-la de uma forma ativa. Ao compartilhar o seu próprio conhecimento e, assim, encorajar a sua transparência, eles firmam um padrão para os demais.
Tenha diretrizes claras sobre o que, como e onde um deve ser aplicado. Isso pode incluir o uso de plataformas únicas, bem como reuniões regulares ou mesmo boletins internos, mas sempre levando em conta as pessoas com deficiência e as suas necessidades.
Use tecnologias apropriadas
Escolher e aplicar métodos, como, por exemplo, as intranets, os repositórios online e os sistemas de gestão de arquivos, que permitam guardar e trocar as informações de forma eficaz e segura.
Vale lembrar que é essencial garantir que as ferramentas e as plataformas sejam acessíveis e, sempre que possível, adaptem-se às demandas específicas, como legendas em vídeos, suporte a diferentes formatos de arquivos, uma vez que o ambiente deve ser diverso.
Em resumo, busque as soluções que possam se integrar de forma fácil aos processos que já existem. Ao mesmo tempo, que sejam intuitivas para que todos possam usá-las.
Promova a colaboração e a interação
O apoio mútuo é o que norteia as relações saudáveis no ambiente laboral, pois uma equipe que trabalha unida e preza por um espaço plural, pode explorar e usar de forma mais eficaz as habilidades de cada membro, enquanto gera inovação, respeito e aprendizado regular.
Aplicar isso na prática requer não só o uso de uma linguagem clara, mas também uma boa comunicação verbal e não verbal. Outro ponto, aliás, é dar tempo adicional para as pessoas que possam precisar disso para se expressar.
Vale a pena aplicar a gestão do conhecimento?
Aplicar a gestão do conhecimento é de grande valia, visto que ela ajuda a juntar e a trocar dados de um jeito que todos entendam. No contexto das pessoas com deficiência, cria um ambiente inclusivo, onde todos se ajudam e aprendem juntos.