A representatividade de pessoas que possuem deficiências é uma forma de luta para incluir esse grupo na sociedade de forma igual. Assim, se esse é um tema que chama a sua atenção, saiba mais sobre ele.
Qual a meta da representatividade em relação às pessoas com deficiências?
A representatividade de pessoas com deficiências tem a meta de promover a inclusão do grupo na política, arte e na educação. Ou seja, em todos os campos que compõem a sociedade.
Esse processo é essencial para o combate ao preconceito e a discriminação. Isso porque, ele mostra como esse grupo é relevante e deve ser respeitado. Assim, é possível deixá-lo mais empoderado e mudar o mundo.
Para funcionar, é crucial que a causa seja autêntica. Isto é, não pode explorar as experiências desses indivíduos. Afinal, eles são os únicos protagonistas de suas histórias.
A representatividade daqueles que possuem deficiências é crucial?
A representatividade daqueles com deficiências é crucial, porque ela ajuda a construir um mundo mais justo. Afinal, todos terão as mesmas chances de realizar seus sonhos. Logo, ficará mais fácil ver esses indivíduos:
- assumindo cargos de liderança;
- realizando atividades físicas radicais ou não;
- indo a festas, parques, cinema e mais.
Na prática, ela ajuda cada um deles a usufruir dos seus direitos enquanto cidadãos com conforto e segurança. Além disso, mostra que eles são capazes de viver uma vida comum como qualquer outra pessoa.
Elimina o capacitismo
A representação ajuda muito a quebrar o capacitismo. Ou seja, destrói crenças antigas carregadas por uma grande parcela do mundo e que quando aplicadas, trazem muitos danos as vítimas.
Acontece que, muitos indivíduos cresceram achando que pessoas com deficiência não podiam ter uma vida comum. Logo, elas não conseguiriam construir família ou trabalhar.
Com o passar dos anos, ficou claro que essa ideia não é real. Mas, ainda assim, por vários fatores há muitos cidadãos que ainda conservam a forma antiga de pensar.
Mostrar a relevância das pessoas com deficiência é um passo crucial para quebrar os estigmas citados. Assim, é possível construir um mundo mais inclusivo para as atuais e futuras gerações.
Como aplicar a representatividade de pessoas com deficiências nas empresas?
Para aplicar a representação de pessoas com deficiências nas empresas, é preciso investir na igualdade de chances de crescer. Então, se esse é o seu foco, crie algumas práticas para alcançá-lo, como:
- ter uma política de inclusão;
- criar processo seletivos inclusivos;
- investir na acessibilidade;
- ter líderes que apoiem a causa;
- acompanhar a evolução do processo.
É essencial entender que as pessoas podem ter necessidades diversas. Desse modo, esteja disposto a adaptar as práticas de trabalho para acomodá-las de forma adequada.
Uma boa forma de obter isso é instruindo um RH inclusivo a fazer perguntas nesse sentido. Assim, você vai conseguir ver o que deve melhorar antes e durante o processo de seleção.
Nunca esqueça de investir em uma comunicação efetiva. Ou seja, faça com que os sites, documentos, reuniões, palestras e cursos sejam acessíveis para todos os públicos.
Outro fator relevante é investir no conforto e na segurança física e mental. Isso porque, a visibilidade não se trata apenas de números. Portanto, é crucial deixar claro que esse local valoriza cada um da forma que merecem.
Política de inclusão
Criar uma política de inclusão que apoie a causa é essencial. Afinal, ela vai mostrar para toda a empresa que criar um ambiente inclusivo faz parte da meta. Inclusive, para isso, você pode criar:
- comitês que falem do tema;
- programas que servem para informar sobre o assunto.
Ao aplicar os pontos acima, o seu time vai conseguir ver a mudança de forma mais clara. Desse modo, eles vão mudar a forma de pensar aos poucos, o que os tornarão mais unidos.
Crie processos seletivos inclusivos
Uma forma de criar processos seletivos mais inclusivos é fazê-los online. Assim, será possível atingir um número maior de pessoas e fazer com que todos participem. Mas, ainda há outros passos que devem ser feitos, como:
- treinar o RH para focar nas habilidades;
- usar plataformas acessíveis;
- revisar os processos antigos para corrigir as falhas.
Uma boa ideia é se unir a parcerias que visam atender esse público. Isso porque, elas vão conseguir construir visões e estratégias que ajudem a tornar o processo bom para todos os candidatos.
Invista na acessibilidade
Investir na acessibilidade é agir conforme a lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015, que defende o bem-estar e a dignidade desses indivíduos. Além disso, com ela, outros pontos cruciais são alcançados, como:
- eleva a chance de se ter bons profissionais;
- ajuda a melhorar a economia do país.
Essa ação é boa para o mundo inteiro. Desse modo, elas são práticas que vão acontecer na sua empresa, mas vão se refletir em toda à sociedade. Então, é evidente que vale a pena investir nela.
O papel da liderança
Na prática, o líder é a inspiração do time. Portanto, quando ele é engajado com a causa, de forma natural, incentiva os outros a seguirem o mesmo fluxo. Ou seja, eles vão querer conhecer o tema e mudar algumas posturas.
Uma liderança inclusiva torna a equipe mais unida. Desse modo, ela fica mais produtiva, consegue entregar resultados melhores e sente prazer em executar as tarefas. Então, essa é uma busca válida para qualquer negócio.
Acompanhe a evolução do processo
Um bom método para acompanhar a evolução do processo é realizar uma pesquisa de campo. Ou seja, levante dados concretos sobre quantas pessoas com deficiência existem em um setor e como elas são tratadas.
Pergunte sempre ao time o que eles estão achando das mudanças. Além disso, questione o que ainda pode ser feito para melhorar e quais as falhas atuais que devem ser corrigidas.
Quais os exemplos de visibilidade para quem possui deficiências?
Um bom exemplo de representatividade de pessoas com deficiências é na política. Afinal, hoje, é possível ver indivíduos desse grupo, como a senadora Mara Gabrilli, assumindo cargos relevantes no meio.
Ela, aliás, trouxe muitas mudanças no Senado. Isso porque, o local passou por reformas para se tornar acessível a todos. Ainda há outras áreas onde esse grupo tem muita força, como:
- esportes, artes e cultura;
- mídia e jornal;
- negócios gerais e turismo.
Apesar de existirem pessoas com deficiência ocupando vários cargos, ainda há muito o que conquistar. Desse modo, essa é uma luta diária que deve ser abraçada por todos para um mundo melhor.