O exemplo de inclusão de pessoas com deficiência ajuda organizações a atualizarem sua cultura, a descobrirem novos métodos e a alcançarem prestígio na sociedade.
O exemplo de inclusão é essencial para entender os meios para alcançar a inclusão social nas empresas, auxilia a entender que empregar pessoas com deficiência não só é uma obrigação, como também o caminho certo para ter sucesso no mercado de trabalho.
Um exemplo de inclusão de pessoas com deficiência é sobre o que?
Todo exemplo de inclusão de pessoas com deficiência mostra espaços ou modos que uma empresa pode adotar para apoiá-las, sejam colaboradores ou mesmo seus clientes.
Há inclusões úteis para empresas de todos os tamanhos e todas as áreas. Então, confira na lista a seguir as principais ações que as organizações adotam:
- ter espaços e ferramentas para a acessibilidade;
- dar treinamentos;
- fazer integração de equipes;
- promover o respeito e a equidade;
- criar um grupo de inclusão.
Ademais, para a inclusão acontecer, ela deve partir do planejamento estratégico da empresa e cada um dos departamentos precisa abraçar essa causa.
Pessoas com deficiência são plurais
É classificado como pessoa com deficiência todo ser humano que tem algum grau de deficiência visual, auditiva, mental ou física que o impeça de desempenhar as atividades cotidianas. O vídeo a seguir explica quais são os tipos de deficiência:
A adaptação do trabalho
Uma das primeiras coisas que uma empresa precisa preparar para receber pessoas com deficiência é o espaço, por exemplo: rampas de acesso, corredores largos, elevadores com voz, placas em Braille, pisos táteis de alerta, banheiros adaptados e móveis mais baixos.
Além disso, sistemas de controle ambiental com assistentes virtuais permitem alterar as luzes, o som, o ar condicionado ou o aquecedor quando necessário. Já para emergências vale, por exemplo, usar luzes coloridas como códigos para quem tem algum grau de surdez.
Ferramentas para o trabalho
Não só é preciso um ambiente adaptado, como também instrumentos para que a pessoa com deficiência possa exercer sua função. Conforme a deficiência, a empresa pode prover ampliador ou leitor de tela, fones de ouvido, lupa física, teclado em Braille etc.
A tecnologia pode ser uma aliada para auxiliar nas tarefas, a exemplo de aplicativos que usam a câmera do aparelho para descrever pessoas e objetos, de mouses e teclados virtuais acionados pelos movimentos dos olhos ou da cabeça e de tradutor para libras.
Colegas que entendem
É essencial que os funcionários da empresa saibam quem são as pessoas com deficiência, entendam suas singularidades e as respeitem, mais ainda, que não olhem essas pessoas como seres limitados ou inferiores.
Por isso, as empresas devem fazer treinamentos específicos para incentivar o apoio aos colegas com deficiência e promover a consciência social.
Gerenciar a inclusão
Convém, então, que as empresas criem setores voltados para a promoção e o monitoramento dessas ações inclusivas. Pode ser um departamento ligado ao RH, usando a seleção diversa. Ou, ainda, uma espécie de conselho com representantes de cada área.
Além disso, o grupo que cuida da inclusão precisa garantir que as pessoas com deficiência não fiquem em desvantagem salarial em relação às outras em cargos semelhantes.
Exemplo de inclusão é diferente de exemplo de diversidade?
Um exemplo de inclusão é distinto de um exemplo de diversidade, mas ser inclusiva significa acolher os diversos na prática. Empresa diversa é aquela que contrata pessoas identificadas como minorias, enquanto que a inclusiva dá condições para elas trabalharem.
Sobre diversidade
Vale perceber que a diversidade também engloba as pessoas com deficiência, mas não se restringe a esse grupo. Quer dizer, a diversidade diz respeito também às várias etnias, orientações sexuais, religiões, costumes etc.
Exemplo de inclusão traz vantagem se virar prática?
Cada exemplo de inclusão adotado por uma empresa a coloca à frente das demais, principalmente se as concorrentes ainda não são inclusivas. Dentre os muitos benefícios de ter essa responsabilidade social, estão:
- bem-estar;
- colaboração;
- inovação;
- retenção de talentos;
- clientes fiéis.
O vídeo a seguir traz dados de uma pesquisa de Harvard a respeito dos ganhos das organizações que colocam em prática a cultura da inclusão:
Equipe satisfeita
Uma pessoa que se sente vista e acolhida interage melhor com os colegas, logo o clima organizacional tende a ser bom e os funcionários se sentem à vontade para exercer todo o seu potencial e a colaborar com o desenvolvimento da empresa.
É por isso que incluir pessoas com deficiência é um dos caminhos para a inovação, pois do convívio entre os diferentes as criatividades se complementam e surgem muitas ideias.
Os bons ficam
Não só é difícil manter o emprego, como também é um desafio manter o colaborador na empresa. Organizações que não praticam a inclusão perdem funcionários talentosos, se desgastam na busca por outro e têm pouco avanço no departamento.
Assim, a inclusão é uma cultura que evita a rotatividade, bem como causa empatia no público, o que contribui para criar uma base de clientes fidelizados.
Inclusiva desde o topo
Muitas organizações abrem vagas de trabalho específicas para cargos operacionais, classificados como de conhecimento geral, com pouca necessidade de formação. Contudo, é preciso que outros cargos também sejam ocupados por pessoas com deficiência.
Exemplo de inclusão custa caro para virar realidade?
Para um exemplo de inclusão passar de uma ideia para ação é preciso, pelo menos, um valor mínimo de investimento. Essa quantidade vai depender da fase de adaptação em que a empresa se encontra.
Ações de conscientização tendem a ser as mais baratas, pois treinamentos podem ser trocados por serviços ou produtos. Já a construção ou adaptação do espaço exige mais verba, enquanto que os equipamentos com tecnologia atualizada tendem a ser caros.
Questão de multa
No Brasil, quase sempre a contratação de pessoas com deficiência se dá por conta da Lei 8.213/91, conforme a qual empresas com mais de 100 funcionários devem ter, no mínimo, 2% das funções ocupadas por pessoas com deficiência.
A quantidade de vagas exclusivas é proporcional ao total de empregados: acima de 201 é de 3%, mais do que 501 é de 4%, além de 1.001 é de 5%.
O governo multa em até 228 mil reais as empresas que não cumprem essa lei. Isto é, a não inclusão é desperdício de verba, já a inclusão gera retorno positivo a longo prazo.