Com a escuta ativa dá para mostrar o quanto alguém tem interesse em uma conversa. Assim, seja em reuniões da empresa, com clientes, pessoas com deficiência e entre outros, é útil. Mas, é preciso aprender sobre seus princípios para que seja feito do jeito certo.
O que é a escuta ativa
Quando se está em uma conversa, é normal que algumas pessoas se distraiam. Por isso, essa é uma técnica com o objetivo de ter total atenção às palavras de alguém. Dessa forma, serve para trazer ao diálogo, alguns pontos essenciais como:
- Compreender a fala;
- Tornar a conversa eficiente.
Existem formas de lidar contra essa distração para que a conversa flua melhor. Portanto, é um jeito de ouvir alguém sem que falte compreensão, além de mostrar mais interesse. Além disso, as pessoas que são ouvidas tendem a se sentir valorizadas durante a fala.
Todos podem aprender
A escuta ativa é uma habilidade que qualquer pessoa pode pôr em prática, quando quiser. No entanto, há alguns princípios a serem levados em conta para essa técnica. Portanto, pode demorar algum tempo até que consiga ter um bom resultado.
Dá para incluir o método para se comunicar com qualquer pessoa que desejar. Mas, também juntar com outras técnicas para mostrar sua atenção em uma conversa. Então, é útil para que possa criar um clima agradável durante os diálogos.
Princípios da escuta ativa
No momento de colocar essa técnica em prática, deve-se atentar aos pontos mais essenciais dela. Por exemplo, conhecer todos os seus benefícios para entender os motivos de usar. Além disso, as principais etapas que deve seguir para o método são:
- Ter empatia;
- Fazer perguntas;
- Parafrasear o que ouviu.
Quando fizer as perguntas, é preciso que elas sirvam para dizer algo além de ‘sim’ ou ‘não’. No entanto, deve ter dedicação para ouvir as respostas, ainda mais com questões abertas. Dessa forma, também estimula o falante a dar o seu ponto de vista dentro da conversa.
Resumo do que ouviu
Um dos rumos mais fáceis para seguir com a escuta ativa é repetir o que ouviu. Porque, com essa tática, a pessoa precisa confirmar o que acabou de dizer. Mas, não se deve abusar dessa abordagem, para evitar que sua compreensão seja mal vista.
O uso da técnica de parafrasear as palavras, precisa ser feito para resumir. Dessa forma, um cliente, por exemplo, pode ver que sua fala foi entendida o suficiente. Por fim, também é possível colocar as frases dos outros em seu próprio jeito de dizê-las.
Uso da escuta ativa com a empatia
A chave da técnica é ter empatia com os outros, enquanto eles falam. Porque, apenas mostrar o interesse não basta para criar a habilidade de forma completa. Portanto, precisa criar um sentimento que mostre às pessoas que vão ser atendidas conforme:
- Valores;
- Necessidades;
- Sentimentos.
É essencial até mesmo para as reuniões dentro de empresas, ao reparar na necessidade do outro. Por exemplo, quando alguém não se sente bem, pode-se sugerir que deixe a conversa para outro dia. Então, a pessoa pode ver que ela tem mais valor na equipe.
Concentração ao máximo
Outro momento em que se pode usar a escuta ativa é em relação às pessoas com deficiência. Esse é o melhor instante para não julgar e mostrar a empatia aos outros. Mas, se concentrar em suas palavras ajuda a criar mais confiança ao falar.
Trata-se de uma técnica que evita mal-entendidos e ainda mantém um clima organizado. Assim, todos podem dar sua opinião e gerar mais equidade de oportunidades. Contudo, o ambiente se torna leve para que qualquer um possa expressar sua opinião.
Impacto da escuta ativa nas empresas
Quando é bem feita, ela pode ser uma grande ajuda dentro do local de trabalho. Serve para criar inclusão e manter todos confortáveis para falar. Assim, a intenção é que o lugar se torne melhor para a comunicação e traga:
- Boa relação de equipes;
- Gera insights entre clientes e colaboradores;
- Reduz conflitos internos;
- Incentiva o trabalho em equipe.
Um líder pode usar a técnica para estimular um diálogo aberto, com mais participação. Mas, todas as respostas devem ser ouvidas com a sua devida importância. Além disso, pode fazer anotações e dar um feedback para as pessoas que falarem.
Não interrompa
Dentro da empresa, é essencial que todos possam ter as mesmas oportunidades para falar. Então, em firmas que possuem pessoas com deficiência entre os colaboradores, a escuta ativa é bem-vinda. Por isso, um líder pode investir para ajudar na inclusão.
O momento de falar precisa ser seguro para os funcionários e suas falas não devem ser completadas. Portanto, deve-se ter calma para ouvir, entender e mostrar o seu interesse. Qualquer distração pode fazer com que as pessoas percam a vontade para conversar.
Use com todos
Existem pessoas com deficiência que não se sentem confortáveis para falar. Por isso, a escuta ativa é um incentivo para que vejam que há espaço para elas. Então, o respeito é o ponto alto para ajudar e ainda tem outros a serem usados:
- Ter foco;
- Usar a linguagem corporal.
Funciona a qualquer hora do dia, mesmo que não seja no lugar de trabalho. A técnica ajuda a fazer as pessoas falarem sobre suas necessidades e como se sentem. Dessa forma, gera mais conforto para que possam falar, já que sempre serão ouvidas.
Pensamento longe
Muitas pessoas começam a pensar em outras coisas quando se está em uma conversa. Mas, esse é o momento para que sua atenção se mantenha o tempo todo no diálogo. Além disso, fazer outras tarefas pode se tornar até meio ofensivo para quem fala.
Não se deve prestar atenção apenas no que deseja ouvir a respeito da conversa. Assim, também é preciso esquecer outros compromissos para mostrar sua presença naquele instante. Contudo, torna-se mais eficaz para que as pessoas vejam seu interesse.
Benefícios para a empresa com a escuta ativa
A habilidade ajuda a melhorar toda a comunicação dentro do local de trabalho. Portanto, todos os colaboradores podem ser incentivados a treinar esse método. A prática pode ser útil não apenas aos líderes, mas a toda a equipe.
Prestar atenção nas falas dos outros em meio a uma conversa, é essencial. Dessa forma, as pessoas passam a sentir que fazem parte da empresa como um todo. Ainda mais quando se trata de pessoas com deficiência, que lutam para se incluírem na sociedade.