Estudo após estudo tem mostrado que, quando se trata de aumentar a diversidade e inclusão na força de trabalho, as empresas estão fazendo pouco progresso. Muitas empresas afirmam que são inclusivas fazendo até mesmo propagandas comerciais na tentativa de parecerem que realmente são o que dizem.
Mas na maioria das vezes, a prática no ambiente corporativo é bem diferente. Embora as empresas tentem parecer inclusivas, nem sempre é isso o que acontece no dia a dia.
Essas empresas tentam expor uma falsa diversidade e inclusão na tentativa de alavancar a sua marca e prosperar o seu negócio, visto que muitas outras pessoas estão cobrando pelo aumento da diversidade no local de trabalho.
Mas para que essa imagem possa perdurar e os benefícios possam ser reais, é necessário de fato adotar práticas inclusivas na empresa. Mas por que as empresas não fazem isso realmente? Quem deve ser responsabilizado pela falta de inclusão e diversidade nas empresas?
Neste artigo vamos ver quem deve ser responsabilizado pela falta de diversidade e inclusão nas empresas e como a sua empresa pode adotar estratégias que sejam realmente inclusivas, para que você possa colher os benefícios reais da diversidade e inclusão.
A falta de diversidade e inclusão no ambiente empresarial é um fato! Mas de quem deve ser a responsabilidade de implementar essas práticas?
Logicamente os principais responsáveis pela falta de diversidade e inclusão nas empresas, são os empresários! Mas os profissionais de RH e também toda a sociedade tem a sua parcela de responsabilidade quando se trata desse assunto.
Por mais que algumas empresas se esforçam em criar estratégias de diversidade e inclusão, os esforços feitos pela maioria das empresas são insignificantes em comparação com o que é possível se todos fizermos nossa parte e dermos uma olhada em como podemos resolver essa questão.
O principal fator que contribui para as empresas não fazerem o suficiente para diversificar a força de trabalho é a falta de incentivo para fazer mudanças em um nível micro e a pouca compreensão de como e onde encontrar talentos minoritários.
Muitas empresas tentam aumentar a diversidade por contratar pessoas de diferentes gêneros e etnias. Mas devemos lembrar que esses não são os únicos grupos de minorias.
Principalmente as pessoas com deficiência são muito excluídas do ambiente de trabalho e, isso acontece porque toda a sociedade não dá a atenção necessária e o incentivo que esse grupo minoritário precisa.
Diante disso, todos nós temos a responsabilidade de incentivar a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, inclusive no ambiente empresarial.
O que as empresas podem fazer para implementar práticas inclusivas?
Visto que a maior parte da responsabilidade em aumentar a inclusão nas empresas é dos empresários, existem algumas estratégias que podem ser adotadas para implementar a inclusão nesses ambientes.
Forme um conselho de inclusão
Todos têm uma função no recrutamento de uma força de trabalho diversificada, desde a diretoria até os que estão na linha de frente. Uma forma de as empresas promoverem a inclusão é formar um conselho de inclusão com funcionários de unidades de negócios de toda a empresa, com funções e cargos variados.
O grupo pode definir metas em torno da contratação, retenção e promoção de uma força de trabalho diversificada e a criação de uma cultura que ajude a superar os problemas de engajamento dos funcionários entre grupos de funcionários sub-representados.
Seja intencional
Para incorporar a inclusão, você precisa ser intencional e pensar de forma ampla. Entenda que isso deve permear todos os elementos de sua operação comercial e que você deve realmente viver esses valores em tudo o que fizer.
Como você recruta, quais são suas práticas de RH, quais produtos você promove, seu marketing, seu ambiente e onde sua empresa está localizada, todos devem levar em consideração a inclusão.
Desmonte o sistema
A maioria das empresas funcionam de forma hierárquica e, muitas vezes, para criar uma cultura inclusiva você vai ter que desmontar todo um sistema para combater o preconceito inerente.
Confie no feedback e nas opiniões
Ao tentar implementar práticas inclusivas na empresa, talvez você receba opiniões de profissionais que obtiveram sucesso em implementar a inclusão e possuem experiência nesse âmbito. Seria interessante ouvir essas opiniões com atenção e não ficar na defensiva.
Pergunte aos funcionários o que funciona
Quando se trata de saber se os procedimentos inclusivos funcionam ou não, a maioria das empresas nunca perguntam aos seus próprios funcionários e ficam sempre surpresos quando isso é mencionado.
Você pode pedir a opinião de toda a equipe, mas concentre-se especialmente na opinião dos funcionários com deficiência, pois provavelmente eles vão ter ótimas sugestões sobre as práticas inclusivas da empresa.
Se você perguntar a seus funcionários, eles dirão o que funciona e o que não funciona. Faça pesquisas anônimas. Esteja pronto para ouvir mais verdades difíceis e, em seguida, concentre-se em encontrar soluções reais.
Quando se trata de inclusão, você deve agir. Não fale apenas sobre isso. Realmente faça e entenda que vai exigir um esforço constante. Você não quer troféus por inclusão, você quer rigor operacional e comprometimento.
Peça ajuda de uma consultoria especializada
Muitas empresas podem achar difícil implementar a diversidade e inclusão de forma eficaz no ambiente de trabalho, visto que realmente podem surgir alguns desafios ao longo do caminho.
Diante disso, essas empresas optam por contratar uma empresa de consultoria especializada, para que essa consultoria possa lhes fornecer a experiência e conhecimento de que precisam para implementar a inclusão de forma efetiva.
Se você leu esse artigo, tome a responsabilidade de implementar a inclusão em uma empresa para si mesmo e começar a realizar mudanças que podem fazer a diferença para tornar a sua empresa em um ambiente totalmente inclusivo!
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A Iigual já incluiu mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A consultoria nasceu da experiência de vida do casal fundador Andrea Schwarz e Jaques Haber, quando Andrea se tornou cadeirante em 1998 aos 22 anos.
Somos especializados em ações de Inclusão e Diversidade com foco em recrutamento e seleção, palestras, treinamentos, acessibilidade física e digital, Censo da Inclusão e Diversidade e consultoria em D&I.
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Jaques Haber