A acessibilidade atitudinal é o conceito mais amplo de oferta de chances, possibilidades e conexões. Dessa forma, é uma norma social que garante que todos, pessoas de qualquer característica, tenham total liberdade de acesso.
Entenda o que é a acessibilidade atitudinal
O senso comum liga o acessível apenas a pessoas com deficiência, limites físicos ou sociais, mas a ideia inicial de acesso, que abre caminho para todos os outros, é chamada de atitudinal.
Essa ideia significa que todos têm direito de realizar suas ações sem nenhum tipo de barreira. Assim, projetos, programas e serviços são pensados e postos em prática de forma simples e fácil para o grupo.
Exemplos
O acesso de atitude está presente no dia a dia de forma tão natural que, muitas vezes, não é notada. Por isso, nesses casos, ela cumpre de forma eficaz o seu papel, como quando é colocada de forma natural em:
- Sites;
- Aplicativos;
- Meios de transporte.
É um modelo de acesso que não prevê diferença, mas também não diminui o valor dos demais tipos de acesso, porque entende que todo ser humano é único e precisa ser respeitado.
Por que a acessibilidade atitudinal é importante?
Entender que o conceito de acesso é grande e inclui a todos é vital para a organização da sociedade e execução de leis e direitos. Dessa forma, aprendê-la é o primeiro passo para entender todas as leis.
Essa ideia pode ser vista ainda como a união de ações que têm como foco diminuir tudo que separa as pessoas.
Assim, esse tema não pensa apenas em forma de dar mais acesso aos que precisam, mas também ensina a todos sobre o quanto é vital ser um ser humano mais aberto às diferenças.
Empatia
Nesse caso, o respeito ao próximo é o guia para formar um novo olhar para as pessoas, sem reparar no que ele tem de diferente. Por isso, atitudes são o básico para tornar a vida em sociedade possível para todos.
Como praticar a acessibilidade atitudinal?
Esse modelo de acesso existe em todas as esferas. Dessa forma, desde grandes empresas, que pensam em soluções para tornar a vida das pessoas mais fácil, até mesmo grupos sociais que envolvem toda a comunidade podem fazer grandes mudanças como:
- Levar conhecimento a mais pessoas;
- Criar produtos mais amigos ao público;
- Aumentar a democracia.
Esse tipo de acesso mostra que cada pessoa pode se esforçar para entender os diferentes graus de necessidade de cada indivíduo. Dessa forma, cada um está apto para tornar a inclusão uma realidade. Basta ações.
Ação
Refletir sobre tudo que cria barreiras entre pessoas também é um convite a ver o quanto cada um faz para mudar essa realidade. Assim, falar sobre acesso e atitude é pensar em ações pessoais.
Como ensinar sobre esse tipo de acesso?
Todos os dias são uma chance para aprender sobre formas de tornar o mundo um lugar mais simples, com mais acesso. No entanto, é uma ideia que precisa ser falada na infância para que se torne uma prática natural.
Logo, a educação ganha o papel vital de formar gerações mais abertas, mas pensar no futuro não é ignorar o presente. Ser uma pessoa com mais empatia é um papel para o agora.
Bases
Esse modelo de acesso se baseia na ideia principal de mudança: a atitude. Dessa forma, a partir de ações é possível mudar a realidade e destruir ou superar obstáculos de formas diversas como:
- Estudar mais sobre o tema;
- Oferecer ajuda;
- Ser gentil e amigável;
- Compartilhar informações úteis.
Ser um cidadão que aceita o outro está ao alcance de todos. Assim, pessoas de todas as idades e classes sociais podem ser agentes de mudanças.
Acessibilidade atitudinal nas escolas e empresas
Criar meios de incluir é o primeiro passo para trabalhar o acesso. Nas escolas, uma educação plural que ensina a olhar as diferenças é vital. Dessa forma, esse ato mostra que todos são diferentes.
Ter atitude mostra o valor de entender que todos são únicos e especiais. No entanto, ela também aumenta o debate para a quebra de barreiras. Ainda mais para pessoas com necessidades especiais, sejam elas com deficiência ou não.
Acesso
As empresas também são círculos sociais que devem estar atentas ao acesso por atitude. Dessa forma, é preciso garantir que exista igualdade de alcance, respeito a direitos básicos e inclusão. Por isso, é simples com a adoção de:
- Reuniões;
- Eventos;
- Políticas internas.
Ver cada pessoa como alguém único especial é a melhor forma de criar forma de integrar pessoas em todos os meios sociais. Portanto, é preciso ser sensível e atento às diferenças.
Além das atitudes
Pensar também em acessos que atendam casos especiais é vital. Assim, qualquer situação que cause limitação à liberdade das pessoas precisa ser mudada. Veja tipos:
- Instrumentos;
- Mobilidade urbana;
- Comunicação;
- Digital;
- Arquitetura;
- Método;
- Prática.
O acesso já deve ser uma rotina da sociedade. Dessa forma, é preciso pensar sobre políticas que garantam que todos possam ter apesar das barreiras pessoais. Em resumo, é sobre cruzar limites.
Ser a diferença
O acesso à arquitetura pede a reflexão sobre questões físicas que fere a livre circulação das pessoas com deficiência. Logo, a de mobilidade aborda o fácil acesso aos transportes públicos, como trens e metrôs.
A de comunicação facilita o processo de entender a linguagem oral, escrita e virtual. A de instrumentos garante o uso de ferramentas e todo tipo de material, seja para trabalho ou lazer.
O acesso de método entende o saber ciente do que cada um precisa dentro de suas limitações. Dessa forma, a prática luta pela criação de políticas públicas com temas relacionados à inclusão.
Por fim, a digital visa garantir o acesso a dados e a equipamentos virtuais adequados. Assim, serviços e conteúdo online ficam ao alcance de todos. É uma maneira de democratizar o saber.
O elo entre acesso e ação
Pensar em um mundo mais justo para todos é vital para construí-lo com chances iguais para todas as pessoas. Por isso, o acesso aliado à atitude tem que estar presente em todas as camadas da sociedade. Assim, a transformação será real.