Para criar políticas que proíbam a discriminação dentro da empresa é preciso, sobretudo, ter a intenção de que isto se torne uma realidade. Tanto porque este é um dever moral e ético da vida em coletivo quanto porque há leis e multas que devem ser respeitadas.
Qual é o impacto da discriminação na empresa?
Um ambiente onde há discriminação e preconceito tende a ser muito pouco produtivo. Isso porque, há uma relação entre a satisfação e o bem-estar do empregado com o desempenho que ele tem ao realizar as suas tarefas.
E, muitas vezes, essa piora no rendimento, pode levá-lo a uma insatisfação que impacta em seu emocional e psicológico, fazendo com que ele tenha, ainda mais, dificuldade em lidar com as pessoas e as situações típicas da rotina, em especial, de trabalho.
Ou seja, uma coisa leva a outra e se a empresa não contar com um time, ou um profissional que seja proativo nas ações para coibir estas práticas, com o passar do tempo, o clima fica péssimo e há:
- processos;
- multas;
- Indenizações.
Isso sem contar na queda de produtividade e a perda dos talentos mais valiosos, que, de modo geral, acabam indo para empresas onde o convívio diário entre os colegas de trabalho é melhor.
O que é a discriminação no ambiente de trabalho?
A discriminação no ambiente de trabalho é aquilo que fere a integridade do outro em virtude de alguma diferença. O que muitas vezes pode ser sutil e outras vezes acontecer de forma explícita. De modo geral, elas ocorrem por preconceitos conscientes ou não com:
- gênero;
- classe social;
- deficiência física e/ou mental;
- etnia e raça;
- religião;
- orientação sexual;
- idade
- nacionalidade.
Elas podem envolver ações que fazem com que o outro passe por vexames como as brincadeiras que parecem inocentes e as fofocas. E da mesma forma, podem ter relação com a falta de promoções, o que leva a estagnação na carreira.
Como criar políticas de combate a discriminação?
Em primeiro lugar, para criar políticas de combate a discriminação é crucial ter a equidade como um valor a ser alcançado. Após isso, é preciso avaliar as condutas e os modos de se comportar dos colegas de trabalho na empresa, bem como, sua própria cultura interna.
Para isso, o RH, não apenas deve se envolver como estar a frente e realizar uma excelente gestão de pessoas. Orientado sempre para a formação de uma cultura que tenha um conjunto sólido de valores morais e éticos. Na prática:
- promova o diálogo aberto;
- use ferramentas de avaliação;
- posicione-se e seja firme!
- revise as políticas internas.
O diálogo aberto e franco ajuda a entender qual a real dimensão do problema na sua empresa. Além disso, assim você consegue saber melhor qual a ferramenta de avaliação que será mais útil para o momento, pois isso pode variar com o tempo.
O posicionamento firme para revisar as políticas
Uma posição firme em relação às condutas que não serão toleradas no ambiente de trabalho é crucial para que elas, de fato, não ocorram. Além disso, ao ter essa postura prévia, ela serve, ainda, para nortear a revisão das políticas.
Algumas mudanças na política podem ser aceitas por todos sem qualquer resistência. Outras, no entanto, podem exigir um certo jogo de cintura. Portanto, é essencial estar posicionado para buscar os meios de implantar as novas práticas.
Como identificar e combater a discriminação?
Para identificar e combater a discriminação na empresa é preciso usar as ferramentas próprias para isso. E elas podem ser, as pesquisas de clima ou até mesmo uma consultoria externa que vai avaliar de forma mais imparcial. Além destas, outras formas são:
- aplicar testes de integridade;
- criar canais de feedbacks anônimos;
- montar comitês de D&I.
Mas, não apenas estas podem ser úteis quanto também realizar auditorias para avaliar as igualdades de oportunidades. Neste caso é preciso analisar as disparidades de salários, de promoções, de benefícios e de tratamentos entre os diferentes grupos.
Conscientização
Fazer a conscientização sobre os males que os atos discriminatórios causam e das vantagens de uma convivência que seja harmônica e haja respeito entre todos, é vital para avançar em direção à equidade.
Para tanto, promova palestras e rodas de conversa, entre outros, para tratar do tema da diversidade e inclusão. Inclusive, busque contar com a adesão dos líderes e gestores que devem, sobretudo, dar o exemplo, por meio das próprias atitudes e ações.
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