O grupo de afinidade é uma forma de divulgar a inclusão e garantir a harmonia e a sensação de pertencer dos indivíduos dentro dos espaços. Dessa forma, empresas devem explorar esse recurso para que todos os funcionários sintam prazer em integrar a equipe.
O que é um grupo de afinidade?
São comunidades criadas para reunir pessoas que têm o mesmo objetivo ou interesse. Assim, é uma maneira de criar locais seguros para que minorias consigam se expressar e criar conexões com pessoas que têm o mesmo lugar de fala, por exemplo:
- Mulheres e mães solo;
- Diferentes etnias e o público LGBT;
- Pessoas com deficiência.
A proposta de unir indivíduos que têm desejos e questões parecidas ou iguais é uma ótima forma de integrar. Por isso, empresas que querem trabalhar o ato de incluir na prática precisam analisar essa opção como uma ferramenta valiosa.
Uso político
Dar a voz e a chance de sujeitos mais vulneráveis poderem se expressar é também um modo de oferecer a esses indivíduos a chance de exigir direitos coletivos. Afinal, ninguém sabe melhor das próprias pautas do que os representantes desses círculos.
Qual a importância do grupo de afinidade?
Garantir a ação de incluir é o foco. Dessa forma, além de incentivar equipes plurais, as empresas também retiram o conceito de diversidade da teoria e o colocam em prática. Há muitos prós em estimular essa reunião, por exemplo:
- Equipes mais felizes;
- Compromisso social;
- Equidade de oportunidade;
- Praticar a empatia.
Em muitos casos, indivíduos com interesse ou traços em comum se unem de modo natural, mas, em alguns casos, essa iniciativa precisa partir das empresas. Assim, a formação desses coletivos deve fazer parte das políticas internas que têm como foco incluir.
Outra casa
Para muitos funcionários, o espaço de trabalho é o segundo lar. Por isso, ter um ambiente onde exista a chance de interagir com pessoas de origem parecida, com os mesmos interesses e que estão em busca de suporte e escuta é vital.
Como criar um grupo de afinidade?
É um processo criativo que precisa estar em construção o tempo todo com a ajuda dos membros. Portanto, não há fórmulas, pois, o objetivo é que as grupos beneficiadas fiquem satisfeitas, mas há como dar os primeiros passos, por exemplo:
- Coletar dados das equipes;
- Oferecer canais de comunicação;
- Buscar saberes sobre causas e pautas;
- Liberar recursos.
Possibilitar que esses grupos cresçam e ganhem a própria identidade é vital para o sucesso da iniciativa. Afinal, dar voz é dar a autonomia às pessoas que precisam se sentir acolhidas e perceber que suas causas são ouvidas.
Formatos
Esses espaços para interagir também podem ser online, com a criação de fóruns e comunidades virtuais. Dessa forma, o que deve prevalecer é que essas pessoas possam se expressar em locais seguros e que deem conforto para elas.
Quais são os prós de ter um grupo de afinidade?
Equipes felizes não são os únicos bônus de incentivar a formação de pontos de encontros entre funcionários. Assim, ao estimular a diversidade, a empresa ganha muitos benefícios tanto materiais, como culturais, por exemplo:
- Lucros maiores;
- Criatividade;
- Ideias plurais.
Estar por dentro de tudo que envolve o diverso agrega valor às empresas e auxilia na descoberta de novos talentos. Por isso, estimular esses espaços é superar o óbvio de tudo que envolve o tema e partir para ações práticas que têm resultados.
Nada banal
Um ponto que deve ser visto com cuidado é checar todos os membros. Portanto, é muito importante que essas comunidades não sejam vistas como sinônimos de lazer. Afinal, são espaços políticos, nos quais o debate de ideias deve ser estimulado.
Sugestões de grupo de afinidade
É crucial fugir do comum. Assim, fundar pontos de reunião também exige inovar e ter escuta atenta às demandas do público beneficiado. No entanto, há debates vitais que podem servir de inspiração, por exemplo:
- Direitos das mulheres;
- Relações étnico-raciais;
- Apoio emocional a pessoas com ansiedade e depressão;
- Combate ao preconceito contra a comunidade LGBTQIA+.
Há questões mundiais que ainda exigem reflexões e mudanças sociais. Dessa forma, existem muitos temas que merecem atenção. Entretanto, cabe às empresas analisarem as equipes e investirem nas pautas certas.
Ajuda da equipe
Outro modo de não errar na escolha dos grupos é pedir ajuda dos funcionários. Por isso, praticar a empatia é o primeiro passo para ter uma iniciativa bem-sucedida. Dessa forma, espaços que estão abertos às sugestões dos contratados têm mais chance de acertar.
Qual o papel do líder?
A gestão tem o papel vital de criar a cultura de acolher o diverso e incentivar grupos de afinidade dentro das empresas. Por isso, o gestor deve estar comprometido a conhecer bem a própria equipe e criar um ambiente gentil com:
- Interesse pela vida e desafio dos colaboradores;
- Disposição para aprender;
- Estar sempre pronto para ouvir e dialogar.
Liderar com foco na justiça e igualdade requer ser humilde e estar sempre atento a tudo que interessa e afeta as equipes. Assim, é um desafio que exige uma visão horizontal e sensível a respeito da conexão entre as pessoas.
Elo
Nesse contexto, o gestor é a ponte entre a teoria e a prática. Afinal, é ele que tem contato maior com a equipe e está apto a criar um vínculo sincero e sensível com todos. Por isso, o líder também é o mais indicado para medir o impacto dos grupos.
Além do óbvio
Falar sobre valores e objetivos em comum é mais profundo do que aquilo que é visível. Por isso, a criação de reuniões acaba por saciar muitos anseios, como a busca por ser reconhecido. Assim, é algo vital para:
- Ter prazer em estar no espaço de trabalho;
- Sentir-se parte valiosa da equipe;
- Encontrar um ambiente seguro de expressão.
A gratidão pessoal é uma força motriz para dar o melhor todos os dias pela corporação. Dessa forma, cria-se uma relação que traz prós para todos. Por isso, espaços que acolhem despertam talentos e ideias.
Investir
Criar uma cultura que aprecia a criação de laços fortes, elos de confiança entre líderes e equipes. Além disso, o apoio ao diverso é o caminho para promover mudanças que garantam equidade de chances e relações de trabalho mais saudáveis.