Existe um termo bastante popular entre os profissionais de Recursos Humanos, e ele é o Turnover. O termo caracteriza a rotatividade de pessoal, ou seja, o fluxo de admissão e desligamento de funcionários na empresa. Com base nos fluxos de entrada e saída, a empresa faz um cálculo e é esse número que chamamos de turnover. Mas o que fazer para reduzir esse fluxo de funcionários com deficiência em sua empresa?
Neste artigo, separamos algumas dicas que podem te ajudar a manter seus funcionários com deficiência ligados ao seu negócio por mais tempo, diminuindo assim, a rotatividade que pode causar prejuízos ao seu negócio.
O que é o turnover?
Chamamos de turnover a taxa de rotatividade de colaboradores de uma empresa, a média de funcionários que entram e saem da organização durante um período específico, geralmente calculado em um ano.
Este cálculo é feito com base no número total de colaboradores da empresa, e também em setores individuais.
É fato que todas as empresas possuem certa taxa de rotatividade, o que pode ser bom para a empresa, mas não em demasia. Altas taxas de rotatividade, principalmente entre funcionários com deficiência podem demonstrar insatisfação profissional, causada por baixa remuneração, falta de valorização ou motivação. Por isso é importante estar sempre atento a essa taxa e investigar suas possíveis causas.
As consequências de um turnover acima do comum
A empresa precisa estar sempre atenta às causas de turnover de funcionários com deficiência dentro da empresa e os impactos que ela causa em todas as esferas. As consequências mais comuns são: impacto da produtividade e, consequentemente, nos lucros obtidos pela empresa; sobrecarga dos funcionários com deficiência que permanecerem na empresa; conflitos e instabilidade no clima organizacional; problemas quanto à imagem da empresa frente ao mercado de trabalho.
É fundamental que a empresa saiba a melhor forma de lidar com o turnover de funcionários com deficiência e bolar estratégias que os favoreçam, e os acompanhe de perto para sanar os problemas que vêm causando a alta taxa de rotatividade.
Quais os tipos de turnover?
Existem vários motivos pelos quais os funcionários com deficiência decidem deixar as empresas onde trabalham, e essas saídas não são apenas causadas por insatisfação. Alguns encontram outro emprego com condições salariais melhores, outros vão se dedicar a um negócio próprio, as razões podem variar. Todas essas causas de saída contam no percentual de rotatividade da empresa, mas nem todas têm relação com a organização da empresa. Para isso, especificamos os tipos de turnover.
Turnover voluntário e involuntário
O turnover voluntário é aquele que parte do funcionário com deficiência, já a involuntária é a que é iniciada pela empresa, quando ela decide demitir um funcionário com deficiência seja por qual for a razão.
Cada uma exige um tipo de gerenciamento, e é necessário ter a compreensão de que as causas de turnover voluntário são naturais, mas pode haver um esforço especial por parte da empresa para evitá-lo.
Invista na retenção de profissionais com deficiência
Se você pretende reduzir o turnover de funcionários com deficiência em sua empresa, invista na retenção destes profissionais. Lembre-se que investir na qualificação dos funcionários que já fazem parte do corpo de colaboradores é muito mais vantajoso – inclusive em questões financeiras – do que iniciar um processo de contratação de novos funcionários com deficiência.
Saiba explorar o potencial de seus funcionários com deficiência e invista nestes pontos. Caso algum deles esteja desempenhando a função com falhas ou deixando a desejar em seu rendimento, tenha a iniciativa de saber mais a fundo o que tem causado a baixa produtividade e esteja disposto a sanar este problema. Não queira num primeiro momento dispensar este funcionário, pois isso pode afetar negativamente o turnover de funcionários com deficiência de sua empresa.
Pergunte o motivo da saída dos funcionários com deficiência que pedirem demissão
Uma forma bastante eficiente de reduzir o turnover de funcionários com deficiência é procurar saber quais motivos os levaram a pedir demissão. Esteja disposto a ouvir suas insatisfações e motivos que causaram o desejo pelo desligamento da empresa. Com base em suas respostas, pense em soluções que podem fazer com que esses problemas desapareçam, e não sejam motivos para mais pedidos de demissão pelas mesmas razões.
Ofereça remuneração justa e benefícios semelhantes ou melhores que as empresas concorrentes
Não pense que apenas o prazer por desempenhar determinadas atividades fará com que seu funcionário com deficiência permaneça em sua empresa. Ele precisa, além da satisfação profissional, de uma remuneração que faça jus à sua qualificação e forma de desempenho.
Ofereça benefícios como bonificações, convênios médicos e odontológicos, auxílios semelhantes aos das empresas que competem diretamente com a sua, ou melhores. Isso fará com que seu funcionário com deficiência se sinta devidamente recompensado e feliz em fazer parte do grupo de colaboradores de sua empresa.
Pense na qualidade de vida de seus funcionários com deficiência
Lembre-se que por trás de um funcionário, existe um ser humano com necessidades básicas e condições justas de trabalho. Pense na qualidade de vida de seus colaboradores com deficiência, não exija jornadas abusivas de trabalho ou sobrecarga de tarefas que podem gerar problemas como exaustão mental e pressão psicológica.
Se o seu funcionário estiver se sentindo abusado ou perceber que está sendo exigido muito além do que ele ou qualquer pessoa seja capaz de oferecer, certamente isso será motivo para pedido de demissão, que irá impactar no turnover da empresa de forma ruim.
Permita que seus funcionários com deficiência cresçam dentro de sua empresa
Ter a chance de progressão de carreira é um fator determinante para muitos funcionários com deficiência, pois ninguém quer se sentir estagnado em sua vida profissional. Crie planos de carreira que contemplem seus funcionários com deficiência e deposite confiança em seu potencial de se desenvolver e alcançar cargos de maior importância na empresa.
Gostou do nosso artigo? Compartilhe com seus amigos e conversem sobre quais atitudes as empresas podem tomar para diminuir o índice de rotatividade de funcionários com deficiência no mercado de trabalho.
A Iigual já incluiu mais de 20 mil PCDs no mercado de trabalho. A consultoria nasceu da experiência de vida do casal fundador Andrea Schwarz e Jaques Haber, quando Andrea se tornou cadeirante em 1998 aos 22 anos.
Somos especializados em ações de Inclusão e Diversidade com foco em recrutamento e seleção, palestras, treinamentos, acessibilidade física e digital, Censo da Inclusão e Diversidade e consultoria em D&I.
Conheça mais sobre o nosso trabalho e acesse as redes dos nossos fundadores:
Andrea Schwarz
http://linkedin.com/in/andrea-schwarz
@dea_schwarz
Jaques Haber