Independentemente do gênero e idade, todas as pessoas têm direito de ingressar no mercado de trabalho para conseguir independência financeira. Mas em alguns lugares isso pode ser um desafio para a mulher com deficiência.
Desde a muito tempo as mulheres sofrem discriminação, pelo simples fato de serem mulheres e essa discriminação se ressalta ainda mais no mercado de trabalho.
Diferença salarial, impedimento de chegar a cargos de liderança são apenas algumas das coisas que todas as mulheres têm precisado lidar ao longo do tempo.
Esses desafios podem ser ainda mais grave quanto se trata de mulheres com deficiencia, pois a discriminação é dupla. Ela ocorre pela pessoa ser uma mulher e por ter uma deficiência.
Apesar desses problemas as mulheres a muito tempo tem lutado para alcançar seus direitos e alguns desses direitos foram sendo conquistados ao longo desse tempo de luta.
Mas será que apesar dessas conquistas as pessoas mudaram a forma de enxergar as mulheres? Bem, essa já é outra batalha que ainda precisa ser conquistada.
Por mais que as mulheres tenham conseguido ganhar seu espaço em muitos lugares onde não eram permitidos, muitas pessoas ainda não valorizam essas conquistas e de algumas formas sutis e de outras formas não tão sutis a discriminação ainda acontece.
As pessoas com deficiência também lutam muitas batalhas para conseguir o seu espaço, mas muitas coisas ainda precisam ser conquistadas, pois muitas pessoas ainda enxergam as pessoas com deficiência como incapazes de chegar a determinados lugares.
Sendo assim, a mulher com deficiência precisa enfrentar muitos desafios para alcançar seus objetivos e ser valorizada, principalmente no mercado de trabalho.
Diante dessas questões preparamos esse artigo que vai abordar questões em relação a valorização da mulher no mercado de trabalho, com foco nas pessoas com deficiência.
Mas antes disso, vamos ver algumas barreiras que as mulheres conseguiram derrubar ao longo do tempo, mas que de certa forma ainda tentam se erguer em algumas situações atuais.
Desafios que as mulheres enfrentaram para serem valorizadas
Podemos dizer que até pouco tempo atrás, no início do século 20, a maioria das mulheres não trabalhavam fora de casa, pois não haviam oportunidades. Quando algumas oportunidades surgiam era pra trabalho doméstico destinado a mulheres jovens e solteiras.
Quando essas mulheres se casavam, tinham que deixar o trabalho, pois mulheres casadas que trabalhavam fora de casa, eram mal vistas pelas sociedade.
Bem, muitos dizem que isso era muito evidente no século passado, mas de forma sutil esses conceitos se arrastam até os nossos dias, pois ainda hoje muitas pessoas pensam que a obrigação da mulher é cuidar da casa, dos maridos e dos filhos e, ter uma carreira bem sucedida vai atrapalhar essas funções.
Algumas empresas até mesmo perguntam na entrevista se a mulher possui filhos, pois caso possua não se adequa para determinadas vagas.
No passado muitas mulheres também eram privadas de ensino superior, mas com o tempo essa barreira foi sendo rompida e hoje o número de mulheres que cursam uma faculdade, se equipara ao número de homens.
Apesar disso, as mulheres ainda são substancialmente menos propensas a alcançar os cargos mais altos de suas profissões.
Essa falta de sucesso na ascensão profissional parece explicar por que a diferença salarial permanece maior para aqueles que estão no topo da distribuição de rendimentos.
Um dos principais fatores que contribuem para não ascensão dessas mulheres altamente qualificadas em alcançar o topo de suas profissões e ganhar salários iguais é que os melhores empregos em áreas como direito e negócios exigem semanas de trabalho mais longas e penalizam as dispensas.
Isso teria um efeito desproporcionalmente grande sobre as mulheres que continuam a arcar com a maior parte das responsabilidades domésticas e de criação dos filhos.
É claro que a maioria das mulheres não trabalha em campos que exigem tantas horas de trabalho ou que impõem penalidades tão severas por folga.
Mas a dificuldade de conciliar trabalho e família é um problema generalizado e por isso muitas mulheres abrem mão da sua carreira por que ainda se sentem unicamente responsáveis pela criação dos filhos.
Mulher com deficiência no mercado de trabalho
Pouco se é falado a respeito das oportunidades oferecidas a mulher com deficiência no mercado de trabalho.
Esse assunto é bem controverso pois em alguns lugares a taxa de pessoas com deficiência contratadas por empresas são contabilizadas por mulheres como maioria. Mas em outros lugares a taxa de funcionárias contratadas é bem baixa.
Isso acontece porque em muitos lugares as pessoas praticam dupla discriminação. Esse tipo de discriminação acontece quando uma pessoa possui duas características que a torna vulnerável a discriminação perante a sociedade.
Sendo assim, a mulher com deficiência precisa lutar contra o sexismo e contra o capacitismo para conseguir ingressar no mercado de trabalho.
Algumas pessoas até mesmo questionam que os movimentos feministas para a conquista de direitos das mulheres, raramente incluem as pessoas com deficiência. Essa inclusão faz-se extremamente necessária para que todas as mulheres com ou sem deficiência, consigam alcançar os seus direitos.
Importância da inclusão de mulheres no mercado de trabalho
Incluir mulheres, principalmente as com deficiência na força de trabalho de uma empresa pode levar a grandes benefícios econômicos, tanto para o país, como para as empresas que as contratam.
Estudos apontam que países que incentivam a contratação de mulheres, aumentaram a sua economia de forma significativa em questão de pouco tempo. Isso mostra que a inserção das mulheres no mercado de trabalho contribui para o desenvolvimento das cidades e para o crescimento econômico do país.
Dessa forma, toda a população se beneficia da inclusão de mulheres no mercado de trabalho.
Além disso, quando mulheres com deficiência são contratadas as empresas observam uma maior produtividade e também um maior comprometimento dessas mulheres com o seu trabalho.
Compartilhe esse artigo com outras pessoas para que elas também possam conhecer a importância de valorizar a mão de obra feminina e incluir pessoas com deficiência na sua empresa. Fazendo isso você vai ajudar a divulgar informações de extrema importância e vai estar fazendo parte de uma grande mudança que está apenas começando.
A Iigual já incluiu mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A consultoria nasceu da experiência de vida do casal fundador Andrea Schwarz e Jaques Haber, quando Andrea se tornou cadeirante em 1998 aos 22 anos.
Somos especializados em ações de Inclusão e Diversidade com foco em recrutamento e seleção, palestras, treinamentos, acessibilidade física e digital, Censo da Inclusão e Diversidade e consultoria em D&I.
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Jaques Haber