A inclusão de pessoas com deficiência intelectual (DI) no mercado de trabalho é crucial para que as empresas gerem oportunidades e agreguem valor aos seus negócios. Por isso, é bom saber como fazer isso de acordo com a lei e da forma mais eficiente para a organização.
Por que é importante incluir pessoas com deficiência intelectual?
No Brasil, há uma estimativa que ao menos 1,4% da população tenha algum desses problemas. Assim, ainda que elas tenham alguma inclusão nos empregos atuais, ela não é tão ampla quanto precisa.
A grande dificuldade social é entender como lidar com essas pessoas de forma responsável e sem preconceitos. Dessa forma, muitas firmas deixam de contratar quem se encaixa nessa definição. Então, para se diferenciar é preciso entender como lidar com respeito.
Quem tem em sua equipe alguém com essas situações é capaz de agregar muitas coisas ao seu grupo. Isso porque, eles são capazes de dar vários benefícios como os que estão descritos logo abaixo:
- Melhorar os valores individuais e coletivos;
- Tornar a imagem da empresa mais positiva;
- Respeitar e lidar com as diferenças;
- Ter novos pontos de vista sobre um assunto;
- Fazer com que todos possam conviver com mais paciência;
- Trazer diversidade ao grupo.
O que é deficiência intelectual?
A deficiência intelectual é um tipo de transtorno que faz com que as pessoas que o possuem tenham níveis diferentes de comportamentos e conhecimento. Assim, costumam aprender de modo diferente e com uma evolução mais lenta do que os outros.
Esse tipo de situação ocorre em várias formas e cada uma delas tem as suas características próprias. Então, para identificar elas, é preciso consultar um profissional habilitado que vai avaliar pontos como:
- Como funciona o intelecto, se é ou não diferente;
- Quais são as limitações da pessoa;
- Entender se os problemas limitam a coordenação física e a comunicação.
Alguns dos tipos mais comuns que existem e que são bem conhecidos pela medicina são as Síndromes que estão a seguir:
- Down;
- Cri du chat;
- Angelman;
- Prader-Willi;
- X-Frágil;
- Williams.
Como preparar uma pessoa com síndrome para o mercado de trabalho
Quem tem problemas na mente ainda tem potencial para se desenvolver, criar autonomia e entrar no mercado de trabalho. Mas, o espaço também precisa estar pronto para atender as diferenças e facilitar a relação entre toda a equipe.
Para que as pessoas com síndrome possam se destacar, precisam de incentivo e de acompanhamento de médicos, psicólogos e outros profissionais. Além disso, precisa sempre praticar atividades para aperfeiçoar e contribuir com o seu desenvolvimento.
As ações principais que contribuem para que os seres se desenvolvam devem ter diagnóstico e descrição. No entanto, as que são mais comuns são as que estão a seguir:
- Fortalecer a sua identidade para que ele saiba o quanto é importante para a sociedade;
- Ter contato com outras pessoas com ou sem deficiência;
- Garantir bem-estar físico e mental;
- Achar interesses e habilidades;
- Ter consultas regulares;
- Reforçar ações comuns do dia-a-dia, como higiene;
- Estimular as pessoas com deficiência intelectual a ser responsável;
- Criar experiências para que aprendam.
Como o mercado precisa se preparar para atender o público
O primeiro passo é ter um local seguro e organizado para receber as pessoas com síndrome. Dessa forma, as empresas precisam buscar uma auditoria e se preparar para oferecer boas condições.
Entenda o que diz a lei
No Brasil, há uma lei que obriga as firmas a contratarem pessoas com algum tipo de deficiência. No entanto, hoje em dia as instituições querem ir além de cumprir a norma e desejam de verdade ter pessoas que agreguem ao seu grupo.
A lei foi firmada em 1991 e institui que locais de diferentes tamanhos ofereçam uma quantia fixa de vagas para quem conta com síndromes. Então, veja abaixo qual a porcentagem de empregos de acordo com os trabalhadores do ambiente:
- 2% – de 100 a 200 funcionários;
- 3% – de 201 a 500;
- 4% – de 501 a mil;
- 5% – de 1001 para frente.
Ela surgiu para promover a inclusão das pessoas com deficiência intelectual e física no mercado. Mas, além disso, garante qualidade de vida e integração deles na sociedade, o que lhes dá mais autonomia e respeito.
Como incluir uma pessoa com deficiência intelectual no mercado
É possível incluir esses seres em qualquer trabalho desde que eles tenham acesso e um local adequado. Então, é crucial seguir alguns passos para que a inclusão seja feita com sucesso e as duas partes saiam satisfeitas.
Oferecer todo o apoio possível
A pessoa com deficiência tem que ter acesso a todo tipo de atendimento que importe. Ou seja, precisa contar com médicos e psicólogos com quem possa falar e se sentir segura no ambiente em que estiver.
Criar um ambiente autônomo
Quem tem síndromes precisa se sentir seguro e confortável para exercer sua função de modo independente. Dessa forma, eles vão crer que tem a confiança da marca e com isso podem se tornar mais eficazes.
Achar os pontos fortes das pessoas com deficiência intelectual
É crucial fazer uma análise e achar as habilidades das pessoas, bem como as suas preferências. Assim, dá para encaixar cada uma em vagas onde podem mesmo agregar valores a sua marca com as suas aptidões.
Crie laços com as famílias
Quem tem deficiência intelectual precisa ter uma rede de apoio bem estabelecida. Então, fazer com que a empresa conheça a sua família ajuda a entender como inserir cada um e conhecer suas limitações.
Inclua as pessoas com deficiência intelectual no mercado de trabalho
É importante que na hora de oferecer a vaga, que explique bem para o que se trata e qual o público que pode preencher ela de verdade. Dessa forma, quem se candidatar já sabe se tem ou não condições para cumprir com o que se espera.
Depois de contratar alguém com síndrome é bom ver o seu desenvolvimento. Por isso, sua área de recursos humanos precisa estar preparada para lidar com esse tipo de público.
Para que a inclusão no mercado seja um sucesso, é preciso oferecer todo o suporte. Mas, os frutos são bem positivos, já que essas pessoas agregam muito e tornam a empresa mais completa e diversa.