Como você se sente quando alguém que tem características parecidas com a sua ou alguém que veio do mesmo lugar que você faz sucesso nas redes sociais com um vídeo legal? Com certeza você fica feliz, se sente até bem representado e orgulhoso daquele vídeo! É dessa forma que pessoas com deficiência se sentem quando veem outras pessoas com deficiência produzindo conteúdo de qualidade para internet.
Isso na verdade se chama representatividade. A representatividade é muito importante principalmente quando está relacionada ao sucesso e destaque de minorias
Quando falamos em minorias, não estamos nos referindo a número de pessoas, mas sim a quantidade de pessoas de determinados grupos que são pouco representadas em certos ambientes de destaque, como em cargos políticos, filmes, novelas comerciais e até mesmo em redes sociais.
A representatividade ajuda a ver o seu igual na tela, ou em outros ambientes de destaque. Mais do que isso, a representatividade faz com que quem está sendo representado acredite que ele também pode chegar lá ou em qualquer lugar que quiser.
As redes sociais como o Instagram e o Tik Tok tem permitido que pessoas com deficiência se destaquem com conteúdo humorístico e informativo.
Quando PCDs produzem vídeos que fazem sucesso, tanto as pessoas com deficiência, como também as pessoas sem deficiência saem ganhando em vários aspectos.
Neste artigo vamos destacar como os PCDs estão se destacando nas redes sociais, tendo o Tik Tok como exemplo. Além disso, você vai ver como esse destaque gera representatividade para outras pessoas com deficiência.
Pessoas com deficiência têm usado o tiktok para combater o capacitismo
Muitos PCDs administram blogs, sites, canais de vídeo, podcasts ou contas de mídia social publicamente acessíveis com conteúdo regular. Muitos desses recursos são total ou parcialmente dedicados à educação de pessoas sobre deficiência.
As principais organizações de mídia têm um histórico muito ruim no que diz respeito a educar o mundo sobre pessoas com deficiência e são, de muitas maneiras, responsáveis por alguns dos estereótipos atuais do mundo. No entanto, a internet e as redes sociais têm permitido às pessoas com deficiência a oportunidade de serem aqueles que educam o mundo sobre as suas características.
As pessoas muitas vezes recorrem ao capacitismo por falta de informação exata sobre determinado assunto. Principalmente alguns termos capitalistas são bastante utilizados pela maioria das pessoas.
Embora boa parte das pessoas não façam isso de forma mal intencionada, é necessário educá-las sobre esse e outros assuntos relacionados às PCDs . Pois com intenção ou não, o dano causado pelo capacitismo é o mesmo.
PCDs estão aproveitando bastante as redes sociais como o Tik Tok para gravar vídeos com informações importantes relacionadas ao combate do capacitismo.
Até mesmo por expor detalhes da sua rotina, pessoas com deficiência ajudam outros a enxergá-los como iguais. Isso com certeza é benéfico, não só para quem está produzindo o conteúdo, mas também é muito bom para quem assiste, seja pessoa com deficiência ou pessoa sem deficiência.
Combatendo o preconceito com humor
A plataforma do Tik Tok é uma rede social muito conhecida e usada principalmente para conteúdos engraçados. As pessoas que postam seus vídeos no Tik Tok geralmente fazem isso com o objetivo humorístico.
Nessa plataforma você pode encontrar vídeos engraçados, pegadinhas, vídeos de bebês e filhotes fofinhos e coisas do tipo.
Muitos influenciadores digitais com deficiência, preferem passar o seu conteúdo de forma leve e descontraída. Eles acreditam que dessa forma vão atrair a atenção de mais pessoas para informações de grande importância.
Além disso, essa forma de combate ao preconceito ajuda as pessoas a se conscientizarem por se enxergarem em determinadas situações discriminatórias.
Sem dúvidas a discriminação é um assunto sério, mas quando o objetivo é conscientizar as pessoas dessa pratica criminosa algumas pessoas com deficiência decidem fazer isso de forma mais descontraída.
Influenciadores digitais PCDs são exemplos para outras pessoas com deficiência
Alguns PCDs nunca conheceram outras pessoas com deficiência ou não têm oportunidade de conviver regularmente com outras pessoas com deficiência.
Conhecer pessoas com a mesma deficiência pode ser extremamente útil, porque você pode compartilhar experiências e ajudar uns aos outros nos desafios em comum. Muitas pessoas também descobrem que outros PCDs , especialmente aquelas com a mesma deficiência, relacionam-se com elas muito melhor do que as pessoas sem deficiência, devido à sua experiência compartilhada.
Sendo assim, pessoas com deficiência que produzem conteúdo para redes sociais são referências para outras pessoas com deficiências que as assistem.
Diante disso, voltamos para a questão da representatividade. Quando PCDs fazem sucesso nas redes sociais, pode ter certeza que ele é como um espelho para outras pessoas com deficiência.
Como PCDs têm usado as mídias sociais para promover o seu negócio
A maioria das pessoas começam usando as redes sociais como uma forma de diversão e acabam produzindo conteúdo que fazem sucesso por acaso. Já outras pessoas usam as redes sociais com o objetivo de promover o seu negócio e alavancar as vendas de um produto ou serviço.
Isso não seria diferente com PCDs. Muitas pessoas com deficiência usam as redes sociais para promoverem o seu negócio próprio.
Muitos PCDs optam por trabalhar por conta própria, pois faltam empregadores dispostos a serem inclusivos. Muitos PCDs precisam ou se beneficiariam de ter mais controle sobre sua carga de trabalho, horário de trabalho e ambiente de trabalho, de forma que o trabalho autônomo seja a melhor ou a única opção para elas.
E a mídia social pode ser uma ferramenta de marketing muito acessível e eficiente. Empreendedores com deficiência e proprietários de empresas podem compartilhar seus produtos e serviços com um público muito mais amplo do que eles podem alcançar pessoalmente. Além disso, podem atingir nichos e grupos específicos com mais facilidade.
Se você gostou do nosso artigo, compartilhe essas informações com outras pessoas! Ao fazer isso, você estará fazendo parte de uma grande mudança que está apenas começando.
A Iigual já incluiu mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A consultoria nasceu da experiência de vida do casal fundador Andrea Schwarz e Jaques Haber, quando Andrea se tornou cadeirante em 1998 aos 22 anos.
Somos especializados em ações de Inclusão e Diversidade com foco em recrutamento e seleção, palestras, treinamentos, acessibilidade física e digital, Censo da Inclusão e Diversidade e consultoria em D&I.
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Jaques Haber