Os recrutadores são peças-chave para se ter uma empresa inclusiva em relação às pessoas com deficiência. Dessa forma, eles precisam ser bem treinados para cumprir com esse papel. Assim, fique por dentro de como isso funciona na prática.
O que são recrutadores?
Também chamado de headhunters, são profissionais de RH. Então, a principal função desse grupo é recrutar talentos para uma certa empresa. Ao contrário do que muitos acreditam, esse não é um trabalho fácil.
É por isso que requer pessoas experientes. Sem isso, não é possível reconhecer e nem contratar profissionais que tenham um alto potencial.
Vale lembrar que, hoje em dia, recrutar talentos é um desafio muito grande. Afinal, para algumas funções você precisa de elementos técnicos, de comportamento e psicológicos específicos.
Cabe aos recrutadores entenderem isso. Além disso, eles precisam criar meios inteligentes para conseguir encontrar as pessoas certas para o trabalho em questão.
Por que treiná-los em relação à inclusão?
Incluir pessoas com deficiência é lei hoje em dia. Sem contar que a maioria das empresas já entende os prós de promover a inclusão. No entanto, não é todo mundo que sabe recrutar talentos com base apenas em suas qualificações de carreira.
A melhor forma de fazer isso é investir em uma equipe de RH qualificada. Dessa forma, eles precisam entender o que, de fato, importa para executar uma certa função. Além disso, devem ter total noção de como promover a acessibilidade para todos.
Como treinar recrutadores em relação à inclusão de pessoas com deficiência?
Para treinar recrutadores em relação à inclusão de pessoas com deficiência, você precisa investir em conteúdo de qualidade. No entanto, isso não é o bastante, pelo contrário. Assim, confira algumas dicas de como colocar isso em prática de maneira eficaz:
- compartilhar conteúdo;
- simulações para desenvolver capacidades interpessoais;
- mentoria com foco em consciência cultural;
- estudo de diferentes cenários no local de trabalho;
- eventos que promovem a integração de pessoal;
- cases reais e vídeos de comportamento;
- passo a passo para um processo de seleção inclusivo.
1- Compartilhar conteúdo
Compartilhar conteúdos sobre inclusão é uma ótima maneira de promover o conhecimento. Dessa forma, as pessoas conseguem debater e fazer uma troca interessante. Além disso, tem-se a chance de receber feedbacks construtivos.
Hoje em dia, existem inúmeros textos, posts, workshops e vídeos sobre o tema. Portanto, vale a pena fazer uma seleção dos melhores e instigar o recrutador a isso.
2- Simulações para desenvolver capacidades interpessoais
Uma das melhores maneiras de saber como lidar com as situações reais é por meio de simulações. Então, vale a pena criar cenários onde o recrutador deve selecionar profissionais com deficiência.
Isso é vital para entender o que fazer nessa etapa e como promover uma entrevista. Ainda mais, uma simulação é uma boa ideia para ter noção de como oferecer um espaço acessível para todas as pessoas.
3- Mentoria com foco em consciência cultural
Recrutadores também precisam de mentoria constante. Assim, é vital ter alguém ainda mais qualificado para orientar e gerenciar esses profissionais no dia a dia. Isso porque, não existe uma fórmula que ensine a trabalhar com pessoas.
4- Estudo de diferentes cenários no ambiente de trabalho
É legal expor o recrutador a culturas e cenários diferentes. Dessa forma, ele consegue assimilar melhor como é crucial a diversidade e a inclusão. Isso não só no ambiente de trabalho, mas na vida como um todo.
5- Eventos que promovem a integração de pessoal
Promover eventos sobre inclusão é sempre algo interessante. Assim, você pode investir em palestras, dinâmicas e atividades específicas. Isso é legal para que os profissionais possam entender na prática sobre esses assuntos.
Sem contar que criar essa atmosfera é ótimo para estimular conversas, debates e trocas de experiências. Inclusive, muitas empresas já colocam isso em prática.
6- Cases reais e vídeos de comportamento
Presenciar experiências reais dão uma noção mais completa do impacto da inclusão de pessoas com deficiência. Então, vale a pena estimular a todos a assistirem documentários sobre o tema.
Ter uma pessoa contando uma história real é sempre positivo. Isso deixa o recrutador para mais próximo do tema, de forma muito natural. Tudo por meio da empatia.
7- Passo a passo para um processo de seleção inclusivo
Ter um mentor é vital não só para orientar em situações pontuais. Assim, os recrutadores também precisam entender o passo a passo do processo de seleção inclusivo.
Esse é um processo complexo, mas que quando bem executado, gera resultados incríveis. Portanto, é essencial que as etapas estejam bem claras e definidas antes de serem colocadas em prática.
Vale a pena treinar recrutadores para incluir pessoas com deficiência?
Tendo em vista o impacto positivo da inclusão, vale muito a pena treinar recrutadores nesse sentido. Afinal, pessoas com deficiência têm soft skills, assim como qualquer outro talento.
Entender a necessidade de dar as mesmas chances para todos é um processo. Portanto, o treino precisa ser constante e se manter atualizado.
A importância de uma consultoria
Treinar pessoas do setor de RH não é uma tarefa simples. Afinal, envolve muitas questões nesse processo. Portanto, ter a ajuda de quem mais entende do assunto faz total diferença.
Uma consultoria é capaz de tornar tudo mais fácil. Isso porque, ela sabe, de fato, o que precisa ser ensinado e quais pontos merecem atenção no ato de recrutar pessoas.
A iigual é uma empresa que já ajudou inúmeros negócios nesse cenário. São diversos treinos com foco em mostrar na prática como incluir pessoas com deficiência. Por fim, não faça nada sozinho, conte com especialistas.