A gestão estratégica de pessoas é a chave para impulsionar a diversidade nas empresas, enquanto cria equipes mais plurais. Por isso, o texto abaixo explora práticas que vão desde metas diversas até uma cultura inclusiva, para, então, alcançar o sucesso nessa jornada.
O que é a gestão estratégica de pessoas?
A gestão estratégica de pessoas é uma prática que envolve a administração planejada e alinhada ao RH de uma empresa para atingir objetivos de longo prazo. Ela foca, aliás, em:
- recrutar;
- gerar e reter talentos;
- promover uma cultura que se alinhe aos planos de ação da companhia.
Essa prática busca elevar o potencial humano, ao passo que otimiza a sua atuação e leva ao sucesso da firma.
Recrutar talentos é a primeira etapa desse processo, pois a seleção de pessoas que se encaixam não só nas soft skills técnicas, mas também na cultura e valores da empresa é crucial.
Quais são os 5 pilares da gestão estratégica de pessoas?
Os pilares da gestão estratégica de pessoas tratam sobre as áreas-chave que a empresa deve abordar de forma tática para alcançar o sucesso a longo prazo. Assim, essas bases incluem:
- recrutamento e seleção bem pensados;
- treino e capacitação;
- gestão de conduta;
- cultura organizacional;
- compensação e benefícios.
Confira a seguir, então, como cada um desses pilares atuam para garantir uma gestão de pessoas mais eficaz e inclusiva, bem como, para ter mais êxito nos projetos.
Treinamento e capacitação
Esse pilar não só ajuda a elevar a eficiência, mas também contribui para a adequação da equipe. Isso inclui esquemas de treino que cobrem uma ampla gama de tópicos, desde:
- aptidões técnicas;
- liderança;
- gestão de projetos.
A capacitação pode ocorrer de várias formas, como, por exemplo, cursos presenciais, aulas online, workshops e ações internas. Os funcionários podem ser incentivados a aprenderem cada vez mais, enquanto a empresa pode oferecer mentoria e coaching.
Comunicação eficaz
Uma comunicação eficaz começa com o líder, que deve passar de forma clara a visão e os valores da empresa. Ele, de fato, deve atuar para inspirar e motivar o time de forma precisa.
Além disso, ele deve estar sempre disposto a ouvir o feedback e tomar medidas com base nesse retorno. Para que isso ocorra de forma efetiva, porém, faz-se preciso o uso de recursos como:
- intranets;
- newsletters;
- reuniões regulares;
- redes sociais corporativas.
Trabalho em equipe
O trabalho em equipe é um dos principais pontos a se levar em conta, uma vez que um time coeso tende a ser mais eficaz. Isso começa, aliás, pelo líder, que deve mediar as relações e criar um lugar onde todos se sintam à vontade para colaborar uns com os outros.
No sentido de uma pessoa com deficiência, isso pode ajudar na adaptação de ambientes e ações para garantir que ela tenha acesso a todas as oportunidades.
Isso pode envolver certos ajustes, como, por exemplo, tornar os espaços mais acessíveis ou contar com tecnologias assistivas, para que, assim, a pessoa possa contribuir de forma plena para a equipe e a empresa.
Processos bem definidos
Ter processos bem definidos é vital para gerenciar profissionais de forma tática. Afinal, as tarefas das áreas podem se relacionar e, portanto, influenciar umas nas outras.
Gerir métodos que tragam bons resultados, bem como conduzir a realização das tarefas, também é uma função dessa gestão estratégica de RH.
As vantagens são várias e podem ser vistas no aumento da produtividade, na redução de custos e, ainda, no cumprimento dos prazos.
Liderança inclusiva
Um bom líder é vital para a gestão de pessoas, pois, além de coordenar o time, serve como exemplo de motivação, produtividade e boas relações. Por isso, um gestor deve:
- ouvir;
- orientar;
- resolver conflitos;
- ser flexível;
- dar feedbacks;
- atuar como um mentor para gerir as funções de seus liderados.
A liderança inclusiva tem cada vez mais valor, visto que promove a equidade no local de trabalho. Isso significa criar um lugar onde todas as vozes são ouvidas, sem levar em conta a origem, gênero, idade ou, então, soft skills.
Por que a diversidade é essencial na gestão estratégica de pessoas?
A diversidade na gestão estratégica de pessoas visa incluir pessoas com deficiência nas equipes e pode trazer muitos benefícios. Antes de tudo, cria um senso de equidade e justiça, além de garantir um equilíbrio e chances iguais de crescer no local de trabalho.
Além disso, ela pode levar para a equipe uma ótima fonte de inovação e também solução de problemas. Isso porque, as suas visões únicas podem levar a saídas criativas para os desafios que talvez não fossem vistos de outra forma pelos demais.
Como definir metas e objetivos de inclusão?
Antes de firmar metas, é vital saber a situação atual da inclusão de pessoas com deficiência na empresa. Isso envolve, aliás, a coleta de dados sobre as suas funções e os níveis de satisfação no emprego. Feito isso, então:
- forme objetivos claros;
- defina prazos realistas a curto, médio e longo prazo;
- seja ativo no processo de inclusão;
- inclua todos os setores;
- crie um bom plano de ação;
- avalie os resultados e faça os devidos ajustes.
Vale lembrar que a pessoa deve ser ouvida, antes de tudo, pois só ela sabe como é a sua realidade e do que precisa para que se sinta parte integrante de tudo.
Como criar uma cultura inclusiva na gestão estratégica de pessoas?
Para criar uma cultura inclusiva na gestão estratégica de pessoas, é crucial ter líderes que se dediquem, gerar uma comunicação aberta, dar treinos sobre diversidade, bem como adaptar políticas de RH e cultivar um ambiente de respeito.