Ter um time inclusivo requer a criação de um plano estratégico, a fim de definir quais os valores que são importantes para a empresa. Com isso, é possível fazer com que todos os funcionários tenham uma postura de colaboração e eliminem atitudes negativas.
O que é um time inclusivo?
Um time inclusivo traduz as equipes capazes de trabalhar em harmonia e respeito a condições diversas entre seus membros. Assim, há equidade de oportunidades entre as pessoas, independente de sua origem, gênero ou deficiência física, por exemplo.
Por que isso é importante para as empresas?
Ter um time inclusivo pode ajudar a encontrar novas soluções para os problemas da empresa, uma vez que há pessoas com diferentes vivências. Logo, a troca de ideias se torna mais eficaz, com respeito às competências de cada um.
Quais os desafios para ter um time inclusivo?
Entre as maiores dificuldades em ter um time inclusivo está a falta de preparo para conduzir um processo de seleção excelente. Isso porque, é preciso saber como definir as competências essenciais, bem como, adaptar algumas etapas de acordo com as condições do candidato.
Além deste ponto, outros aspectos que podem atrapalhar o projeto de inclusão dentro de uma empresa são:
- preconceito por parte dos demais colegas;
- ambiente muito competitivo, em que não há colaboração;
- falta de capacitação das lideranças.
Como construir um time inclusivo?
Para ter um time inclusivo é preciso fazer uma análise prévia da organização, a fim de estabelecer o nível de diversidade interna. Para isso, pode-se fazer um levantamento sobre características do quadro de funcionários com dados como:
- idade;
- gênero;
- percentual de pessoas com deficiência;
- grau de satisfação interna;
- taxas de turnover.
A partir dessas informações é possível ter um panorama sobre a situação da empresa e o que precisa melhorar. A seguir, veja um passo-a-passo com algumas etapas para montar um plano de ação nessa área.
Análise da cultura organizacional atual
Um passo importante ao implantar um modelo inclusivo é definir quais são os valores que norteiam a empresa, bem como, o ponto que quer atingir. Em paralelo, é crucial analisar qual é a situação atual a fim de verificar se está próxima ou não do idealizado.
Identificação de lacunas e desafios
Com base nos resultados do estudo sobre a cultura interna é possível identificar os pontos que precisam de maior atenção, como por exemplo:
- baixo índice de grupos minoritários nos quadros;
- alta rotatividade nas equipes.
Esses aspectos podem indicar que há um problema tanto na atração de novos talentos como na retenção deles nas equipes.
Criação de políticas inclusivas
Uma etapa que pode ajudar a criar um time inclusivo é dar incentivo para que haja diversidade nos quadros. Para isso, pode destinar parte das vagas para ações afirmativas, a fim de contratar grupos com menor participação.
Também é possível envolver os colaboradores em ações sociais com apoio da empresa, para que tenham contato com uma realidade diversa. Isso, aliás, ajuda a melhorar a imagem da marca perante o mercado.
Recrutamento e seleção com foco na diversidade
Treinar o RH para que faça uma seleção com foco na inclusão de pessoas com deficiência, bem como de outras minorias é essencial. Além disso, a tarefa também deve incluir o pós contratação, com medidas para:
- saber se é preciso alguma adaptação no local de trabalho;
- pedir o feedback do candidato sobre o processo seletivo;
- avaliação periódica sobre o rendimento no cargo;
- verificar se os colegas e gestores apoiam e fornecem informações adequadas.
Treinamento e capacitação de equipes
Essa é uma forma de evitar que ideias com base no senso comum atrapalhem a criação de um time de fato inclusivo. Por isso, é importante ter eventos voltados a trazer informação sobre a relevância do assunto.
Isso pode ocorrer de várias formas conforme o tamanho da empresa, como palestras, workshops ou mesmo com envio de materiais em newsletters, por exemplo.
Como analisar a evolução do projeto de um time inclusivo?
Ao criar um plano para promover a inclusão e criar um time inclusivo, é crucial definir alguns indicadores para acompanhar a evolução. Como por exemplo:
- composição diversa do quadro pessoal;
- pesquisas de clima, que indiquem a satisfação dos funcionários;
- identificação entre os valores pessoais e os da empresa.
A partir desses itens, fica mais fácil avaliar se as ações colocadas em prática foram efetivas e se preciso, alterar ou enfatizar alguma delas.
Vale a pena contar com uma consultoria?
Ter ajuda de experts na área pode tornar todo esse processo mais simples, uma vez que podem orientar sobre a melhor forma de abordar cada tema.
A IIgual é uma consultoria que atua há 18 anos no mercado, não apenas para seleção de pessoas com deficiência, como também em treinamentos internos e pesquisas de cultura.
Nesse contexto, pode dar suporte ao RH e às demais áreas para que apliquem as mudanças necessárias e tenham enfim um time inclusivo.