5 DICAS PARA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SUA EMPRESA

Você já pensou em como a inclusão de pessoas com deficiência agrega na sua empresa? 

E mais, dá para imaginar o impacto social que a inclusão promove?

Ao incluir pessoas com deficiência a empresa amplia o funil de talentos e aumenta as chances de encontrar as melhores pessoas para cada posição.

Por isso nós preparamos algumas dicas para te ajudar na hora de fazer o recrutamento e seleção da sua empresa. Olha só:

1 – Não foque em cumprir a Lei de Cotas;

Muitas empresas contratam pessoas com deficiência, apenas para cumprir a Lei de Cotas. Cumprir a legislação é fundamental, mas contratar só para cumprir a lei é um dos maiores erros que uma empresa pode cometer. A inclusão precisa estar pautada na valorização profissional, nos talentos de quem está sendo contratado, e não nas suas limitações.

2 – Contratar é diferente de incluir

Não veja as pessoas apenas como números, enxergue além da deficiência, o foco deve estar no talento da pessoa. Contratar por contratar não vai levar sua empresa à um novo patamar em inclusão.

Ou seja, sua empresa precisa oferecer oportunidades para todos crescerem e desempenharem novas funções. Inclusão de pessoas com deficiência significa oferecer igualdade de oportunidades e, para isso é fundamental trabalhar para derrubar barreiras físicas, tecnológicas e atitudinais. Essas ações devem estar planejadas e organizadas dentro de um Programa de Inclusão, que conte com equipe responsável, apoio da liderança e verba para realizar as ações necessárias.

3 – Flexibilize o perfil

Para incluir é necessário compreender o histórico de exclusão dos grupos que ao longo da vida foram menorizados, ou seja, tiveram e tem menos oportunidades e acesso mais difícil à educação, boas propostas de emprego, cultura, saúde e que sofrem mais preconceito e discriminação por conta de uma ou mais características.

Portanto inclusão de pessoas com deficiência se faz com equidade, sabendo reconhecer as diferenças, criando ações afirmativas, para se atingir a igualdade.

Nesse sentido é importante, em muitos casos, flexibilizar o perfil profissional, diminuindo certas exigências não tão necessárias para ampliar as possibilidades de contratação.

Às vezes é melhor focar nas soft skills, no fit com a cultura e valores da empresa, do que exigir um inglês fluente, habilidade que pode ser desenvolvida posteriormente com o apoio da empresa.

4 – Não generalize

Você consegue imaginar alguma pessoa no mundo igual a você? Mesmo com características físicas parecidas, todas as pessoas são diversas, cada ser humano é único.

Uma vez que você entende isso, a seleção de pessoas com deficiência passa a ser muito mais assertiva. Duas pessoas podem ter em comum o mesmo tipo de deficiência, mas também tem talentos, habilidades, conhecimentos e necessidades específicas diferentes.

Além disso, evite generalizar, conheça cada candidato a fundo e você perceberá uma gama de possibilidades ainda maior para sua empresa, com muito mais inclusão.

5 – Não rotule

Enxergue a pessoa além da deficiência. No processo de seleção, atente-se à pessoa que está sendo entrevistada, sem a rotular por algum aspecto que pode ser “diferente”. Não a rotule. Não a chame de “PCD”, ela é muito mais do que uma sigla ou do que a sua deficiência. Afinal quem não tem suas deficiências, suas próprias limitações? A única questão é que algumas são mais visíveis do que outras. Não generalize, até porque não existem duas pessoas iguais, todas as pessoas são diversas. Uma forma de começar a contratação com o pé direito é dando espaço para que o profissional se sinta ouvido e possa contar quem ele é? O que já fez em sua vida? Como espera contribuir na empresa? Dessa forma o candidato sente que foi avaliado de forma justa.

Agora que você já está por dentro dessas dicas, o que mais você acha importante no processo de contratação? Conta pra gente nos comentários.

Andrea Schwarz

“É muito fácil enxergar a limitação de uma pessoa com deficiência. O desafio é enxergar além, aquilo que a pessoa é capaz de fazer” Andrea é uma mulher forte, pró ativa e determinada, empreendedora social, casada e mãe de dois filhos. Empreendedora social é cofounder da iigual consultoria especializada em inclusão e diversidade no mercado de trabalho criada com base em sua experiência de vida ao adquirir uma deficiência e se tornar cadeirante aos 22 anos de idade. Para ela não existe desafio que não possa ser superado. Ama viajar, moda e curtir sua família e amigos. Conheça mais sobre ela no seu perfil do LinkedIn

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