Fazer a entrevista de desligamento é um passo essencial para quem trabalha com pessoas e gestão. Isso porque, ao bater um papo com o colaborador sobre o fim da relação de trabalho, é possível descobrir pontos de melhoria em relação ao dia-a-dia laboral.
Uma entrevista de desligamento, é em termos simples, uma conversa para entender como foi a experiência de trabalhar na empresa. Ou seja, quando a pessoa pede demissão ou é demitido, é importante para ambas as partes entender como foi a relação contratual.
Para as empresas, esse é o momento ideal para conhecer melhor como são as coisas na rotina do trabalho, pois, como o colaborador não tem mais o vínculo empregatício, ele se sente mais livre para expressar suas reais opiniões sobre:
Este deve ser um momento para perceber, como está a real situação atual da empresa em relação a estes tópicos. Não devendo, portanto, ser um momento para buscar culpados. Mas, sim, de encontrar soluções para os aspectos que devem ser melhorados.
Fazer uma entrevista de desligamento é tão importante quanto aquela feita durante a seleção. Isso porque, assim como é ótimo para a empresa apresentar seus benefícios para fazer com que o colaborador vista a camisa, é ruim para ela que ele a olhe com maus olhos.
Em termos um pouco mais técnicos, ela é parte do processo de Offboarding que visa desligar o funcionário de forma adequada e sem pendências com relação às questões burocráticas e legais. Isso evita:
Todas essas coisas são importantes para manter o bom clima entre os membros da equipe e manter a percepção que as pessoas tem sobre a marca e a empresa serem positivas. Além disso, evita custos com turnover, retém talentos e diminui o risco de disputas judiciais.
O papel da entrevista de desligamento é o de coletar informações que vão servir para montar um material que seja útil e rico em insights para o RH, os setores em que a pessoa trabalhou e também para os negócios da empresa.
Como o funcionário não tem mais vínculo, ele fala sem medo de punições ou julgamentos sobre pontos relevantes para a empresa avaliar e se for o caso, corrigir. Depois de algum tempo de coleta de dados é possível traçar pontos em comum nos desligamentos.
E com isso, traçar estratégias mais abrangentes, bem como, criar gráficos de tendências e melhorar tanto a atração quanto a gestão de talentos.
O primeiro passo para fazer uma entrevista de desligamento construtiva, é ser empático e entender que as emoções acontecem. Isso porque, é comum para alguns colaboradores ficarem abalados em um momento assim.
Além disso, se você estiver no processo de demissão de uma pessoa com deficiência, vale ser empático da mesma forma e também observar com mais atenção as questões que envolvem a qualidade dos acessos físicos e digitais e do processo de inclusão.
Fora isso, é importante que antes da entrevista você crie uma estrutura de perguntas. Caso a pessoa cite acontecimentos e/ou prazos e datas, anote. Depois disso, analise os dados e veja as medidas que devem ser tomadas.
Em uma entrevista de desligamento é preciso fazer perguntas que levem a saber o que motiva o pedido de demissão, quando é este o caso. E qual a percepção que o funcionário leva do trabalho, quando a demissão acontece por parte da empresa. Elas podem ser:
As perguntas são diversas e devem buscar saber como era a relação com o colegas, a qualidade da comunicação interna. Também, como ele vê a cultura, as ações de diversidade e inclusão e as capacitações profissionais.
Mas, lembre-se que tão importante quanto elaborar um padrão de perguntas para guiar as entrevistas, é estar pronto para ouvir as respostas. Assim, mantenha-se neutra quando as respostas forem negativas.
A entrevista pode acontecer tanto de forma presencial quanto virtual. Além disso, ela pode ser por telefone e também via formulário da internet. Cada uma delas tem seus pontos positivos e são uteis a depender da quantidade de entrevistas que é preciso fazer.
Por exemplo, os formulários são mais impessoais e não deixam margens para explicações mais subjetivas, ou as limitam, o que o torna menos capaz de fornecer insights profundos. Em compensação: Podem entrevistar várias pessoas num curto espaço de tempo.
Se a entrevista for antes de efetivar o desligamento, então, tem a vantagem de que a empresa pode agir de forma proativa sobre as críticas e as questões éticas e também a taxa de adesão costuma ser mais alta.
Ao fazer a entrevista depois, você consegue ter respostas mais sinceras e elaboradas, pois o funcionário já processou melhor o que viveu na empresa e talvez até já esteja em outra empresa, o que também pode fornecer percepções úteis sobre outros locais de trabalho.
A Iigual é uma empresa de consultoria de inclusão com mais de 20 anos de experiência em recrutamento e seleção, bem como, cultura inclusiva, acessibilidade física e digital para pessoas com deficiência e outras minorias.
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