Falar sobre esse tema, é também analisar historicamente o surgimento de uma sociedade pautada em marginalização e falta de inclusão.
Quando o assunto é mulher, precisamos ressaltar que essas foram privadas da vida em sociedade por muito tempo, e que seu papel era basicamente procriar e cuidar da casa.
Mulheres não podiam trabalhar, não podiam votar, não podiam estudar, e eram objetificadas, estando sempre nas mãos de homens, que primeiramente eram seus pais, e posteriormente seus maridos.
As mulheres sofriam os mais variados controles, dentre eles:
Diante desse cenário, se ser mulher já era muito difícil, imagina para as mulheres deficiêntes.
Falar sobre a conquista das mulheres é tratar das ondas feministas, onde as mulheres redescobriram sua importância, e começaram a reivindicar seus direitos, mas como ficava a situação das mulheres deficientes frente a tudo isso? Trabalho tardio, falta de oportunidades, e as pessoas com deficiência cada vez mais esquecidas. No início, a presença da mulher nas fábricas era conduzida por tratamentos extremamente insalubres, e indignos, que faziam com que centenas de mulheres perdessem suas vidas.
Até hoje sofremos o reflexo da nossa sociedade machista e patriarcal, que insiste em diminuir a importância da mulher, e relativizar sua importância.
Mesmo com tantas legislações, a s mulheres continuam sendo alvo de diferenças salariais, diferenças no tratamento, em em diversos aspectos da vida.
Mesmo que todo esse cenário pareça detestável, ele pode ficar ainda pior se colocarmos em cena as mulheres deficientes, que infelizmente sofrem por ser mulher, e por ter algum tipo de deficiência, vez que nossa sociedade insiste em ser misógina e desigual.
Afinal, quais legislações garantem o ingresso das mulheres deficientes no mercado de trabalho? Qual a realidade desse cenário?
No Brasil, desde o ano de 1991, as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a destinar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência. A realidade é que, mesmo com mais de três décadas, a lei ainda não consegue ser cumprida, e quando falamos do mercado de trabalho para pessoas com deficiência, precisamos entender que elas ainda enfrentam muitos desafios, e as justificativas para isso podem ser as mais variadas, incluindo a falta de conhecimento da lei.
A lei de cotas garante o ingresso de pessoas com deficiência, mas será que por parte da empresa existe uma predileção entre o sexo feminino e masculino? Essa discussão sai um pouco da questão das mulheres deficientes, e entra no cenário das mulheres em geral. Até hoje as empresas insistem em fazer uma seletividade em razão do gênero, e não das qualificações.
Os reflexos do machismo atinge as mulheres sem distinção, e acabam atingindo duplamente a mulher em razão do sexo, e da sua deficiência.
Estudos que têm sido realizados na área dos negócios, especialmente no que tange às pessoas com deficiência, e em especial as mulheres deficientes, indicam que os resultados das empresas inclusivas que trabalham a diversidade são indiscutivelmente melhores do que as empresas mais tradicionais. A pluralidade de ideias, opiniões, e formas de vida trabalham conjuntamente no desenvolvimento das equipes que somam suas forças em busca de melhores soluções para os problemas. Diversos e positivos são os impactos da contratação de mulheres deficientes nos resultados da empresa, especialmente por terem sido privadas desse direito por tanto tempo, e por isso abaixo citaremos apenas alguns que acreditamos serem mais importantes, porém, ainda existem muitos que não serão abordados neste artigo.
Gostou do nosso artigo sobre mulheres deficientes no mercado de trabalho? O resultado costuma ser muito enriquecedor, e na maioria das vezes mais benéfico do que em empresas que possuem uma padronização de funcionários com soluções sempre iguais. Bra desenvolver campanhas de conscientização?
A Iigual já incluiu mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A consultoria nasceu da experiência de vida do casal fundador Andrea Schwarz e Jaques Haber, quando Andrea se tornou cadeirante em 1998 aos 22 anos.
Somos especializados em ações de Inclusão e Diversidade com foco em recrutamento e seleção, palestras, treinamentos, acessibilidade física e digital, Censo da Inclusão e Diversidade e consultoria em D&I.
Conheça mais sobre o nosso trabalho e acesse as redes dos nossos fundadores:
Andrea Schwarz
http://linkedin.com/in/andrea-schwarz
Jaques Haber
http://linkedin.com/in/jaqueshaber
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