Nos anos 60, surgiram dentro das empresas alguns grupos de pessoas que se uniram para discutir as tensões raciais dentro do trabalho. A partir de então, os grupos de afinidade passaram a ser uma das boas práticas de inclusão e diversidade.
Dentro de grupos de afinidade, você encontrará pessoas que estão focadas em um único propósito.
A princípio, eram formados grupos de mulheres, LGBT+, pessoas com deficiência, entre outros.
Mas é claro, dentro de um grupo de afinidade não é necessário ficar restrito aos colaboradores que representam aquele grupo, é válido ter pessoas de outros grupos também, os chamados aliados.
Geralmente, os participantes buscam acolhimento e mais oportunidades dentro da empresa, tanto para os que já trabalham nela, quanto para os que ainda entrarão.
Em alguns lugares, os grupos de afinidade se formam organicamente, sem planejamento institucional prévio, no entanto, cada grupo deve contar com um sponsor (patrocinador) que seja de preferência um líder da empresa, e que possa intermediar e viabilizar demandas originadas do grupo que lidera.
Mesmo assim, as empresas que se preocupam em criar esses grupos e oferecer espaço para que desenvolvam atividades dentro do ambiente de trabalho, sai na frente e está um passo mais próxima de alcançar mais harmonia, engajamento dos funcionários e, principalmente, está mais perto de ser uma empresa inclusiva.
Os grupos de afinidade têm relação direta com o fortalecimento de laços sociais, surgimento de amizades e engajamento na empresa.
Uma pesquisa da Forbes (você pode ler aqui: https://www.forbes.com/sites/kevinkruse/2014/09/29/employee-resource-groups-ergs-employee-engagement/#640b0f471bd7) constatou que 65% das pessoas entrevistadas acreditavam que os grupos de afinidade tinham impacto positivo dentro da empresa.
Ao entrar em uma empresa que tenha algum grupo de afinidade, a sensação de acolhimento é nítida.
No entanto, para uma pessoa negra, com alguma deficiência, geracionais, entre outros, o senso de pertencimento é ainda mais importante.
Nesse aspecto, um grupo de afinidade cumpre bem esse papel.
Nos grupos de afinidade existe espaço e oportunidade para que os profissionais desenvolvam – e demonstrem- a habilidade de liderança.
Além de ser um ambiente com potencial para impulsionar mudanças culturais dentro da empresa.
Dentro dos grupos é possível encontrar os próximos líderes, gestores, entre outros.
É interessante que haja uma intersecção entre os grupos, que eles se conectem entre si e possam acompanhar o trabalho e discussões de cada grupo e até pensar em ações conjuntas como semanas da diversidade, por exemplo.
E por último, vale a pena solicitar à gestão uma verba própria para realizar ações em prol das pessoas que representam, como palestras, sensibilizações, censos, entre outras.
Um grupo de afinidade é uma excelente maneira de fortalecer a cultura da sua empresa e principalmente, acolher os colaboradores. Os resultados são perceptíveis e agregam valor em diversos aspectos. Sua empresa tem algum grupo de afinidade? Conte pra gente nos comentários.
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