Aplicar a acessibilidade digital é tornar a experiência WEB mais fácil a qualquer tipo de pessoa e incluir, dessa forma, a pessoa portadora de qualquer tipo de deficiência. Saiba, em detalhes, como levar tal prática ao seu negócio.
Em primeiro lugar, para aplicar a acessibilidade digital, é preciso entender a questão de direito humano e inclusão. O IBGE, em estimativa mais recente, indica cerca de 45 milhões de pessoas no país com algum tipo de limitação, ou seja, quase 25% da população.
Isso significa que quase um quarto da população do Brasil é portadora de alguma deficiência. Logo, a empresa que prevê a equidade de oportunidades na WEB, bem como o seu consumo de informação na internet, atende a um compromisso social crucial.
A democracia digital, por sua vez, prevê o fim das barreiras dos conteúdos da internet, de todo o tipo de formato. Isso permite que qualquer pessoa tenha uma experiência positiva na internet. Quanto às restrições, entende-se:
Outros entraves que se relacionam ao tema são as questões culturais, assim como sociais. Um exemplo é a chegada do mundo digital em bairros periféricos, com o apoio de firmas junto a uma operadora de internet.
Para nortear o assunto e ajudar as empresas a aplicar a acessibilidade digital, as diretrizes de alcance acessível para o conteúdo da Web, WCAG, surgiram. Trata-se de um protocolo que define as melhores práticas para a criação de recursos da web acessíveis.
Nesse sentido, é importante que toda a equipe da empresa, a começar pelo time WEB, entenda essas diretrizes. E mais do que isso: saibam como aplicá-las na criação de suas ferramentas, bem como dos conteúdos para a web.
Veja, a seguir, como as empresas trabalham com essas diretrizes e dessa forma projetam, no acesso digital, uma estratégia para tornar o negócio diferente. Essa, por sua vez, atende à necessidade de uma grande parte do target.
A usabilidade é a métrica que mensura quão fácil é para as pessoas usar um produto, como por exemplo, um site ou um app. A experiência do usuário (UX) se concentra na interação do usuário com um produto, e inclui sua aparência, função e satisfação.
Quando um site garante a UX, indica aos usuários que podem usar, de modo fácil, seus produtos, a fim de ter uma boa experiência. Isso pode levar a uma taxa mais alta de retenção de usuários, satisfação do cliente e, por fim, ao sucesso do negócio.
Vale lembrar que tais conceitos devem fazer parte de todo o processo de criação de um produto. Isso, por sua vez, garante que ele atenda às necessidades, assim como as expectativas dos usuários.
Para aplicar a acessibilidade digital, com base nas diretrizes da WCAG, listamos 5 dicas. Elas vão ajudar a empresa a começar a trabalhar o assunto, a saber:
A seguir, vamos detalhar cada uma dessas 6 dicas. A fim de oferecer um material rico de estudo para que você apresente o tema sobre o acesso acessível à sua equipe.
Para aplicar a acessibilidade digital na empresa, é importante que o tema se faça presente em todas as etapas do processo de criação e execução. Das ferramentas aos conteúdos para a WEB, desde a concepção até a manutenção.
Isso inclui ter uma equipe diversa, ou seja, com pessoas com várias habilidades, que possam testar seu site ou app para garantir o alcance acessível. É válido também, como preparação, trabalhar o tema de modo a compor a cultura da empresa.
A inclusão do tema passa, a saber, pelo processo de capacitação dos funcionários. Isso envolve ações de clareza sobre o assunto de forma geral e com mais detalhes, de modo a incluir as diretrizes WCAG.
Enfatizar o valor do tema, assim como destacar ações e assuntos que fomentem a compreensão do direito humano, também é uma ação crucial. Para tanto, busque por exemplos e feitos práticos.
Após a ideia gerar empenho, a produção das ferramentas e conteúdos começa, e é nesse momento que os testes acontecem. Aliás, testar de forma regular garante a convenção do alcance acessível no digital.
Isso inclui testar o alcance dos sites, assim como os conteúdos, em pessoas portadoras de deficiência. Assim como com o grupo que pertence aos entraves sociais e culturais.
Estes testes garantem a revisão constante das diretrizes de alcance acessível para assegurar, a saber, que elas ainda sejam relevantes e eficazes.
Certifique-se de que seu site ou app seja compatível com as tecnologias assistivas. Como por exemplo, o uso de leitores de tela e teclados de ampliação, a fim de permitir o acesso e uso do site ou app de maneira eficaz.
Use fontes legíveis, cores que contrastam e descrições de imagem para tornar o site, bem como seus conteúdos com acessibilidade para pessoas com deficiências na visão.
Além disso, forneça alternativas de áudio para vídeos e viabilize legendas e descrições de áudio para pessoas com deficiências na audição.
Desenvolva os textos de forma a facilitar a compreensão por qualquer pessoa. Isso inclui usar frases menores, assim como alinhar o texto à esquerda.
Aplicar a acessibilidade digital no negócio indica ao usuário que a empresa cumpre papel sócio-responsável para a democracia da internet. Isso interfere em toda a cadeia de informação, bem como no ciclo de retenção e compra.
O usuário portador de deficiência, assim como aqueles que possuem algum entrave social ou cultural, vê com respeito empresas acessíveis. Isso porque percebem nessas condições que o torna simpático e permissivo aos seus conteúdos, a saber:
Além disso, a empresa trabalha de acordo com as leis e diretrizes sobre o tema, e isso pode prevenir ações judiciais. Logo, se torna diferente de seus players de mercado e passa a ser vista como inclusiva e envolvida com o alcance acessível do cenário digital.
Outro ponto crucial é tornar todo o design mais simples e intuitivo, o que torna os conteúdos mais eficientes e fáceis de usar. Por fim, incide na gera da receita, ao passo que a base de clientes está mais diversa.
Ao considerar tornar real a acessibilidade digital no negócio a empresa contribui para a formação de um mundo melhor. Com equidade de oportunidades, bem como na geração de valores como o respeito e a valorização de cada ser humano.
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