Um recrutamento com foco em acessibilidade é essencial para que uma empresa se torne mais inclusiva. Acima de tudo, favorece que a mesma tenha uma equipe mais diversa e rica em vivências distintas, com múltiplos talentos que só têm a agregar ao seu negócio.
Um recrutamento com foco na acessibilidade é possível, a partir de ações, como investir em várias formas de entrevista.
Além disso, precisa ter atenção ao descrever as vagas livres em sua empresa e acima de tudo, garantir a todos um espaço de trabalho acessível e sem barreiras.
O setor de RH pode liderar todas essas demandas para fazer um processo seletivo inclusivo, afinal, ele é o responsável por atrair e reter talentos para a sua firma. Além dos tópicos citados, ainda há outras iniciativas essenciais, por exemplo:
Uma outra função do RH é cobrar a liderança da empresa por mais diversidade. Além disso, deve mostrar de forma clara e prática como ter um quadro de pessoal plural pode gerar muito mais valor para a marca.
A entrevista virtual, por exemplo, quebra quaisquer barreiras físicas, o que facilita o processo de seleção para profissionais de outras localidades e acima de tudo, para as pessoas com deficiência.
É preciso adaptar esse momento em prol da acessibilidade e da inclusão. Por isso, outra opção do RH é o chamado recrutamento às cegas, que tem como ideia fazer a análise dos currículos de um jeito imparcial e cuidadoso ao retirar alguns dados dos candidatos, como:
Para entrevistas mais acessíveis, realizar videochamadas com tradução em tempo real ou com legendas, também é vital. Além disso, durante os testes e triagens, não se esqueça dos formatos alternativos de materiais, como áudio e braile.
O anúncio das suas vagas deve atingir o maior número possível de candidatos distintos, o que envolve fazer a divulgação nos canais adequados, por exemplo, redes sociais e sites ou plataformas de empregos.
Existem algumas, aliás, que são acessadas por um público em específico, como:
Mais do que garantir que o anúncio chegue até eles, é vital que o RH invista em uma linguagem apropriada. Ou seja, evitar termos e expressões que possam excluir um grupo de pessoas. Em outras palavras, eliminar o capacitismo do seu processo de seleção.
Tirar o inglês, por exemplo, como uma exigência é importante quando se trata de estágios, trainees e vagas júnior. Isso porque, um número bem baixo de brasileiros dominam este idioma.
Você pode estar perdendo talentos que têm muito a oferecer em sua empresa com este requisito. Então, uma opção é após a contratação, capacitar o profissional com um curso de línguas para que ele se desenvolva de forma contínua.
Deve-se garantir um espaço de trabalho acessível, em especial, quando se trata de mobilidade. Portanto, toda empresa deve ter um local físico inclusivo, que permita o livre deslocamento de pessoas com deficiência.
Não adianta atrair e reter talentos diversos sem ter um ambiente que faça com que eles se sintam acolhidos. Além do aspecto físico, também é preciso dispor de recursos que ajudem no trabalho do profissional no dia a dia.
Investir em tecnologia assistiva, por exemplo, é vital para garantir uma maior autonomia e a inclusão social entre os membros da sua equipe.
Caso o seu local de trabalho não esteja 100% apto a acolher diferentes demandas, comece as reformas e mudanças o quanto antes, a fim de eliminar quaisquer barreiras físicas ou digitais.
Uma empresa que investe em um recrutamento que foca na acessibilidade e na inclusão, acima de tudo, reduz a discriminação nos processos de seleção. Além de reter os melhores talentos do mercado de trabalho.
Ter equipes plurais e com perfis distintos é vital para a marca que busca por inovação e novas ideias. Aliás, todos só têm a ganhar com um processo mais inclusivo, afinal, isso permite que a firma se abra a diferentes vivências.
Enquanto os candidatos, por sua vez, encontram o seu lugar no mercado de trabalho, a fim de que possam crescer, bem como, se desenvolver de maneira plena e bem-sucedida.
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