Ter uma equipe multiprofissional na empresa é muito benéfico, porque permite combinar as ideias de pessoas com diferentes soft skills e formações. Mas, para montar um time diverso, é preciso trabalhar a cultura interna e focar na seleção por competências.
Uma equipe multiprofissional é aquela composta por pessoas de diferentes áreas, mas que trabalham juntos para um projeto. Um bom exemplo desse modelo se aplica na área da Medicina, na qual uma junta de especialistas pode ser formada por:
Nesse contexto, cada um dos membros colabora com a sua área para entregar ao paciente um suporte completo.
O mesmo pode ocorrer em uma empresa, em que se reúnem pessoas de áreas diversas para atuar em um setor. Por exemplo, na área de vendas, pode-se contar com alguém com habilidade em negociação, além de análise de dados e marketing.
Para ter uma equipe diversa e inclusiva também é vital levar em conta outras habilidades, além das técnicas. Aliás, as soft skills têm cada vez mais peso no momento da seleção, uma vez que diferentes tipos de talentos tornam o local de trabalho mais produtivo.
São exemplos disso, o trabalho em equipe, a empatia com os colegas, gestão do tempo, comunicação, entre outras.
Montar uma equipe multiprofissional visa agregar conhecimento para a solução de problemas, bem como para criar novos produtos e pensar nos riscos do negócio.
Isso é possível porque cada um traz o seu ponto de vista, o que torna mais rica a discussão. Assim, o time pode dar atenção a detalhes que não seriam vistos ou se antecipar a problemas, por exemplo.
Para que esse formato funcione, é crucial que todos tenham espaço para dar suas ideias. Por isso, ter uma gestão democrática dentro da empresa é essencial para conduzir essa interação e dar chance para a participação.
O primeiro passo para criar uma equipe multiprofissional que inclua pessoas com deficiência é focar nas soft skills e não nas condições do candidato. Para isso, é preciso mudar como o RH conduz o processo de seleção.
Outro passo é trabalhar o nível de consciência dos demais membros da equipe sobre como lidar com as diferenças. Afinal, serão eles que darão o suporte aos novos colegas na fase de adaptação.
Isso também serve para eliminar ideias errôneas, como a falta de capacidade de uma pessoa por conta de uma deficiência. Dessa forma, será possível aproveitar melhor o que a pessoa tem para agregar.
Esse passo requer a criação de uma diretriz interna para a inclusão de pessoas com deficiência. Para isso, é preciso analisar se a empresa já atende ao mínimo que a Lei de Cotas define e também se a seleção está sendo eficaz.
Outro ponto válido é ouvir do seu quadro de pessoal quais seriam as melhorias para que se sintam parte da equipe. Dessa forma, a gestão pode adotar medidas para atender esse público e tornar o local mais inclusivo.
Para que uma empresa possa atrair talentos diversos, em especial, quando se fala em pessoas com deficiência, é preciso dar meios para o trabalho de forma plena. Isso inclui tornar o local acessível, seja na sede ou no modelo home office.
Logo, ao contratar a pessoa é essencial verificar se ela precisa de alguma adaptação, e se o espaço físico é adequado para o acesso com cadeira de rodas, por exemplo.
Firmar convênios com ONGs pode ser uma boa forma de encontrar novos talentos quando se busca contratar pessoas com deficiência.
A IIGUAL, por exemplo, é uma empresa que faz essa ponte entre empresa e candidatos. Além disso, já ajudou a empregar milhares de pessoas.
O setor de RH tem um papel vital, porque é ele que faz a primeira seleção entre os que concorrem a uma vaga. Logo, se não está alinhado à cultura da empresa em formar uma equipe com vários níveis de experiência, pode eliminar um talento.
Para evitar que isso ocorra, o foco maior deve ser em mudar conceitos pré-concebidos sobre as pessoas com deficiência. Assim, algumas ações que devem fazer parte do dia a dia nessa área são:
Como se vê, o trabalho do RH não se encerra com a seleção da pessoa. Ao invés disso, deve cuidar para que ela possa se adaptar, por isso, precisa ter contato direto com os líderes para facilitar o processo.
Uma equipe multiprofissional pode ajudar um negócio a gerar inovação e se destacar no mercado. Afinal, com ideias diferentes podem surgir soluções ainda não pensadas.
Fora isso, a iniciativa de incluir pessoas com deficiência ainda gera um impacto social positivo. Isso também é um diferencial para a empresa, que melhora a sua imagem e ainda contribui com o meio social.
Logo, seja do ponto de vista da gestão ou do aspecto humano, esse tipo de medida tem sempre um saldo positivo.
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