Enquanto a entrevista estruturada segue um roteiro pré-definido, a não estruturada possui uma abordagem mais flexível, uma vez que se adapta às respostas dos candidatos. O texto a seguir traz as diferenças entre ambas e qual é ideal para um processo de seleção eficaz.
Uma entrevista estruturada é um método que segue um roteiro de perguntas pré-definido, o que garante, aliás, que todos os candidatos sejam avaliados com base nos mesmos critérios.
Essas perguntas são criadas com base nas competências e habilidades que a vaga exige, sendo assim, ela permite uma avaliação mais justa e precisa. Os seus principais aspectos são:
As diferenças entre entrevista estruturada e não estruturada estão ligadas ao padrão das perguntas, bem como à objetividade. Além disso, tem a ver com a consistência, flexibilidade para explorar as respostas e o tempo de preparação. Saiba mais a seguir.
Na estruturada, todos respondem às mesmas perguntas, o que facilita comparar candidatos e definir qual é o mais indicado para a vaga. Dessa forma, garante que todos tenham uma avaliação com base na equidade, ao passo que serão medidos na mesma métrica.
Já na não estruturada, por outro lado, as questões podem variar conforme a dinâmica da conversa, assim, a avaliação se torna mais subjetiva e não dá para comparar de forma eficaz os candidatos. Embora tenha fama de injusta, essa seletiva pode ser muito útil.
A objetividade também se alcança de forma mais fácil em uma entrevista estruturada. Isso ocorre, aliás, porque os critérios são pré-definidos e baseados nas respostas às perguntas feitas. Isso reduz a influência de um viés inconsciente e gera uma avaliação mais justa.
Em contraste, em uma entrevista não estruturada, a avaliação depende mais de uma leitura subjetiva sobre as respostas à atuação do candidato. Por isso, pode levar a resultados menos confiáveis.
Quando as entrevistas têm um roteiro para seguir, é mais fácil garantir que a avaliação seja equitativa para todos. Sendo assim, todos têm a mesma chance de preencher a vaga, uma vez que respondem às mesmas perguntas.
Por outro lado, o modelo não estruturado pode seguir um caminho distinto, o que resulta em avaliações mais frágeis. Alguns candidatos podem se valer disso ou se prejudicar, mas isso vai depender da pessoa que conduz a seleção.
Numa entrevista sem roteiro é possível mudar as perguntas segundo as respostas já dadas, o que ajuda a saber melhor as suas habilidades e a personalidade. Isso quer dizer, então, que dá para falar sobre os novos assuntos que surgem durante a conversa.
Seguir uma estrutura, por sua vez, faz com que o papo siga um padrão e não abre espaço para seguir novos rumos ou trazer temas que podem agregar à seleção de forma positiva.
No que tange ao tempo de preparação, a entrevista com roteiro exige um tempo maior para ser planejada. Isso ocorre porque as perguntas devem ser feitas com cuidado, para, assim, garantir que a próxima etapa da seleção conte com os candidatos mais aptos ao cargo.
Quando não há um roteiro, o recrutador pode precisar de menos tempo para se preparar, já que ele pode adaptar as perguntas no ato da entrevista. Por mais que possa parecer mais simples, esse modelo exige que uma alta habilidade de:
Para fazer uma entrevista estruturada, antes de tudo, é preciso definir os objetivos e criar um roteiro de perguntas. Feito isso, então, o próximo passo é determinar os critérios de avaliação e iniciar o processo de seleção. Veja a seguir mais detalhes sobre essas etapas.
Antes de iniciar a conversa, pense sobre o que você quer alcançar com ela, ou seja, defina o que você não pode deixar de perguntar. Isso inclui, aliás, entender melhor:
Ter objetivos claros ajuda a garantir que todas as perguntas sejam feitas e a decisão certa seja tomada ao final do processo de seleção.
Inicie com perguntas mais gerais sobre o histórico de trabalho e os feitos na profissão. Em seguida, fale mais sobre as aptidões técnicas que o cargo exige e, conforme as suas respostas, avalia se o candidato pode passar para a próxima fase do processo.
Garanta de que suas perguntas sejam claras e objetivas, e que, ao mesmo tempo, abordem todos os aspectos de grande valia para a vaga.
Antes da entrevista, defina o que a empresa exige de quem vai assumir a posição. Por exemplo, se o cargo requer que a pessoa saiba liderar, avalie se o candidato está apto a tomar decisões difíceis e motivar a sua equipe.
Você pode fazer o uso de escalas ou formulários de avaliação para, assim, ajudar a manter o processo de seleção o mais objetivo e sólido possível.
A entrevista estruturada pode ser de grande valia, pois ela garante que todos tenham uma avaliação justa e imparcial, com base nos mesmos critérios. Isso aumenta a objetividade da seleção, ao passo que reduz a opção de viés inconsciente por parte do recrutador.
Além disso, ajuda a garantir que as perguntas estejam segundo as exigências para a vaga, o que eleva a validade da avaliação. Por fim, também pode gerar uma seleção mais assertiva, de modo que indica os candidatos mais aptos para o cargo.
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