A comunicação nas empresas é usada para vários fins e ela serve para mostrar a posição em relação à diversidade e inclusão nas empresas. Portanto, é preciso entender como ela afeta as pessoas com deficiência e como torná-la acessível.
A comunicação nas empresas é usada para informar e interagir com diversos públicos, bem como promover a imagem e identidade delas. Então, ela tem fins distintos de acordo com os tipos:
A comunicação empresarial ocorre de várias maneiras, as quais podem ser vertical, horizontal e transversal. Tudo isso afeta a percepção de diversos públicos, já que essas interações podem refletir uma cultura inclusiva ou não.
Vale destacar que a forma de interagir com tantas pessoas reflete os valores da cultura organizacional. Assim, muitas empresas buscam realizar mudanças a fim de valorizar a diversidade e comunicação também nesse âmbito.
A comunicação nas empresas ocorre tanto de forma interna quanto externa e, ainda que não tenha um padrão definido, há características. Mas é preciso planejá-la a fim de realizar uma interação estratégica com:
Ao adotar a inclusão como valor da cultura, é preciso que todos os meios usados para falar e ouvir o seu público reflitam isso. Esse processo não ocorre de forma espontânea, é preciso planejá-lo e definir metas, meios para alcançá-las e formas de mensuração.
A comunicação nas empresas serve para informar, engajar, inspirar, valorizar e interagir com diversos públicos internos e externos. Além disso, priorizar a transparência e acessibilidade melhora a relação entre a marca e as pessoas.
A comunicação nas empresas impacta a maneira que a inclusão ocorre e é percebida pelo time. Em síntese, os principais efeitos que ela tem sobre o processo de incluir pessoas são:
Sabe-se que contratar pessoas com deficiência, mesmo além do que é exigido por lei, não garante que o ambiente seja inclusivo e acessível para elas. Isso se reflete na interação do dia a dia com os colegas de trabalho, bem como com a posição da empresa.
Quando não há um plano para que seus posts, avisos, e-mails ou outros materiais sejam acessíveis, o que ocorre é uma exclusão. Por exemplo, talvez eles não funcionem para pessoas com deficiência visual ou auditiva.
A comunicação nas empresas precisa passar por uma revisão e planejamento a fim de se tornar mais inclusiva. Mesmo que alguns não se considerem preconceituosos, os vieses inconscientes podem aparecer em suas falas, textos ou atitudes.
O primeiro passo para definir uma cultura inclusiva é conhecer o perfil do público com quem sua empresa interage. Isso vai contribuir para definir quais são as adaptações necessárias que os seus materiais precisam para atingi-lo.
Para fazer isso, faça pesquisas com o público interno e externo, bem como analise os feedbacks que recebe nas redes sociais e outros canais. Aliás, buscar uma consultoria para orientá-lo nesse processo é muito vantajoso.
A comunicação organizacional também precisa refletir o respeito aos mais diversos grupos. Existem algumas palavras e expressões que fazem parte da cultura popular, mas que são exemplos do preconceito. No caso das pessoas com deficiência, deve-se evitar usar:
Algumas expressões como “fingir demência” ou “que mancada” também não devem aparecer em seus materiais. Existem muitos exemplos que se referem às pessoas com deficiência de forma pejorativa.
É a ideia de que pessoas com deficiência possuem menos capacidade intelectual, são anormais ou incapazes de realizar tarefas complexas. Em resumo, o que ocorre é uma discriminação sobre esse grupo em vários ambientes.
A comunicação inclusiva consiste em tornar os seus posts, emails e outros materiais acessíveis a qualquer pessoa. Então, use os recursos para que o maior número consiga ler, ouvir ou assistir seus conteúdos:
Isso também inclui ter uma linguagem mais acessível, isto é, clara e simples para que todos possam entender. Ao construir um texto de email, por exemplo, pode-se evitar termos muito técnicos.
A linguagem neutra é um dos pontos mais comuns quando se fala em equidade de gênero, mas existem mulheres que são pessoas com deficiência.
O uso do x ou @ para marcar o gênero neutro nas palavras não é mais tão indicado porque atrapalha os leitores de tela, bem como pode confundir bastante. O “e” ainda não é uma boa opção porque exige alteração na gramática de toda a frase.
Diante disso, a melhor maneira é procurar palavras que já existem na língua portuguesa e que servem para os dois gêneros. Por exemplo, pode-se usar “pessoas candidatas” em lugar de candidatas ou candidatos.
Investir em uma comunicação nas empresas inclusiva favorece a imagem delas, melhora o clima e engaja suas equipes.
Antes de tudo, mudar a sua forma de interagir com diversos públicos aumenta as chances de atrair e reter talentos e aumentar seu número de clientes.
Uma empresa que busca melhorar as suas interações com as pessoas com deficiência consegue maior destaque no mercado, já que essa ainda não é uma atitude da maioria. Além disso, ela se torna um local de trabalho atrativo para talentos diversos.
Ao fazer isso, o seu negócio se torna acessível para os 8% da população do Brasil que possui algum tipo de deficiência.
Outra vantagem é conseguir engajar seus profissionais, os quais podem se tornar mais criativos e produtivos porque se encontram em um ambiente de respeito. Aliás, incluir as pessoas faz com que elas se sintam mais valorizadas e seguras no espaço de trabalho.
Quando as pessoas sentem que têm valor para a empresa, conseguem trabalhar melhor, ter boas relações, reduzir estresse e conflitos. Portanto, comece a ouvir e interagir com seus públicos diversos de forma acessível.
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