Em um mundo desigual, ações afirmativas são a solução para a entrada de pessoas de diversas classes sociais, cores, orientações sexuais ou limitações físicas no mercado de trabalho. Assim, empresas devem investir em políticas de inclusão para esse público.
São atos que têm como foco diminuir os abismos que separam pessoas em situação de privilégio de grupos excluídos. Com isso, procura-se combater tudo que é desigual com práticas inclusivas, por exemplo:
Garantir que todos tenham acesso pleno a direitos básicos como saúde, educação e trabalho é o caminho para dar chances melhores ou iguais às em situação vulnerável. Por isso, essa política é vital para um meio social mais justo.
É importante destacar que esses atos não devem ser vistos como uma forma de facilitar ou dar benefícios. Assim, trabalhar esse modo de inclusão é permite dar o direito a todas as minorias.
Montar equipes plurais é uma maneira de criar culturas que incentivam a diversidade e a criatividade. Então, é uma solução para gerar oportunidades e estimular que novos talentos encontrem espaço e expressão com:
Empresas têm um papel vital nessa integração, sobretudo na questão étnica. Isso porque, dados do IBGE apontam haver uma grande diferença salarial e de ocupação entre pessoas brancas, que ganham até 75% mais que as pretas.
O público LGBT não encontra o mesmo desnível, mas sente outras questões. Assim, uma pesquisa divulgada pela CNN mostra que até 54% pessoas desse grupo sentem maior receio de serem vítimas de violência e preconceito no espaço de trabalho.
Esse tema é muito abordado na teoria, mas precisa ser executado no mundo real a partir de iniciativas. Assim, de nada adianta criar uma imagem que acolha o diverso sem investir em atos concretos. Por isso, é preciso pensar em questões como:
Não basta contratar para ganhar o selo de apoio à diversidade. Afinal, garantir que todas as ações possíveis para inclusão sejam tomadas e façam parte do dia a dia da empresa é muito importante para todas as minorias.
Outro ponto que merece destaque é que um grupo que também precisa de atenção são pessoas de classes sociais baixas. Dessa forma, muitos indivíduos excluídos têm a chance de crescer e mostrar seus talentos.
Uma gestão atenta é o principal elo entre essas políticas e as equipes. Por isso, cabe aos chefes o papel de assegurar que esses atos inclusivos sejam adotados na rotina da empresa com atitudes simples, por exemplo:
O líder é a ponte entre a teoria e a prática. Assim, ele é responsável por criar um espaço com harmonia, justiça e igualdade entre todos. Não é só um modo de adaptar as empresas a uma tendência mundial, mas um sinal de evolução pessoal.
Gestar equipes é assumir a responsabilidade de criar quadros de colaboradores plurais. Assim, é um papel de liderança ativo que precisa estar acompanhado do RH para fomentar processos seletivos mais justos para todos.
Reduzir as diferenças é dar mais chances para as minorias e isso mostra que essa prática traz resultados e muitos prós sociais. Afinal, criar um mundo mais justo e equilibrado é bom para todos e deve ser incentivado para além da teoria.
Há muitos modos de incentivar o ato de incluir no mercado de trabalho. Nas empresas, uma forma de tornar isso real é refletir em números. Então, ao promover equilíbrio, não só há atenção às leis, como também gera bons resultados, por exemplo:
Grupos corporativos que têm a mente aberta às demandas sociais têm mais valor no mercado. Além disso, elas ganham o mérito de ajudar a reduzir questões históricas que são temas de lutas pelo planeta. Assim, todos ganham.
Sem dúvidas, dar chances de transformação para uma parte da população que é marcada pela exclusão é auxiliar a construir uma nova realidade. Com reparação e mais acesso à educação e inserção no mercado de trabalho.
A atitude de criar formas de incluir pode gerar críticas quando vista fora de contexto ou pelo senso comum. Dessa forma, é normal que algumas pessoas tenham uma opinião negativa sobre a questão e sejam contra por acreditar que:
Uma sociedade que ignora o impacto de excluir está fadada a repetir erros antigos. Assim, enxergar essas ações como ponto de partida para saber como dialogar sobre equidade e acesso é vital.
O ato de incluir ajuda a criar espaços mais ricos, diversos de cultura e ideias. Por isso, fomentar essas práticas traz prós sociais, pessoais e para empresas. É um modo de aprender a ter empatia e entender os problemas do mundo atual.
A aplicação das ações afirmativas na empresa pode causar uma série de desafios para a empresa, uma delas é a resistência. Em síntese, esse tipo de atitude pode vir dos mais diversos grupos, seja por parte dos funcionários comuns e até mesmo dos líderes.
O ponto é que muitos deles irão alegar que tais medidas, embora a ideia seja promover a diversidade e inclusão, são injustas. Uma vez que o objetivo das ações de afirmação é a equidade para todos.
Há quem julgue que os méritos de uma pessoa não se dão pelas suas habilidades, mas por fazer parte de uma minoria. Ou seja, causa a estigmatização, o que os fará questionar toda vez que um indivíduo ganhar uma promoção ou desfrutar de alguns privilégios.
Isso, no entanto, pode ser mal visto pelos membros da empresa, o que irá causar resistência e organização pode ter conflitos internos. Todavia, é vital ter uma boa comunicação para que tudo se resolva da melhor forma.
Outro ponto que pode ser desafiador é a aplicação das ações, uma vez que elas precisam ser equitativas para não gerar conflitos. Por isso, é vital ter uma gestão participativa e com uma comunicação clara e eficaz.
Isso também vale para a definição dos critérios que a liderança irá usar para ditar quem se qualifica sem gerar atrito ou desconfiança. Portanto, adote medidas justas que não deixem margem para nenhum tipo de interpretação e os faça se sentir sem o devido mérito.
Podem surgir conflitos internos entre os funcionários, bem como de grupos de minorias que fazem parte da empresa nas políticas de afirmação. Em suma, isso pode ocorrer no caso de haver uma ideia errônea de que um indivíduo tem oportunidades sem o seu mérito.
Ao avaliar um colaborador para as ações, é vital garantir que o processo seja transparente com os critérios que a gestão usar. Desse modo, irá evitar que haja conflitos, uma vez que o mesmo juízo será para todos na análise de desempenho do funcionário.
Usam-se as ações afirmativas da forma correta quando a empresa deixa as suas metas claras. Em suma, é vital que a aplicação deste tipo ato seja ético para que as pessoas não se sintam excluídas, além disso, vale citar:
Como você pode notar, há uma série de pontos que o líder das ações deve levar em conta ao aplicar esse método. Por fim, é crucial que tudo seja com base na ética, assim, a empresa irá promover a diversidade e inclusão como parte de sua cultura.
As ações afirmativas têm como foco não apenas gerar chances para minorias, mas também incentivar uma reflexão sobre o assunto. Por isso, hoje, falar sobre incluir é muito mais do que pensar no sucesso da empresa. É olhar para frente, sem esquecer o passado.
Entender como a história influencia os níveis do que é desigual é a porta de entrada para iniciar debates mais construtivos sobre o tema. Dessa forma, reconhecer as diferenças é vital para criar ações inclusivas, corretas e justas.
Aquilo que é diverso tem o poder de adição. Assim, todos têm a aprender com o que é diferente e ensina sobre o que há de errado no mundo e como ele pode ser mudado para melhor. Afinal, ações com a força de afirmar mudam modos de ver a realidade.
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