Segundo o IBGE, cerca de 5% da população do Brasil tem deficiência auditiva de alguma forma. Esses dados mostram, então, a importância de falar sobre diversidade e a necessidade da criação de uma sociedade inclusiva.
Esse é o sentido ligado à comunicação e tem um papel importante no desenvolvimento. Além disso, ele também atua como defesa, já que, no geral, é possível detectar uma ameaça primeiro pelo som.
Para saber se uma pessoa tem níveis normais de audição existe uma classificação que mostra os limites. A medida usada para verificar esses níveis é a de decibéis (db), como você pode ver abaixo:
Esta regra foi criada com base na média geral da população, mas é importante deixar claro que só médicos podem dar um diagnóstico preciso. Nesse sentido, isso será feito depois de uma série de exames.
É quando ocorre a perda parcial ou total da audição de uma pessoa. Ou seja, quando a capacidade de ouvir sons não funciona dentro dos níveis que se considera normais. Ela pode ser de três tipos:
Apesar de serem de tipos diferentes, todas essas formas de deficiência auditiva levam ao mesmo resultado que é a diminuição da capacidade de ouvir. Mas saber a origem do problema ajuda a encontrar o tratamento mais correto.
Esta é a forma que se manifesta quando o som chega à parte interna da orelha, mas não consegue emitir sinais elétricos para o cérebro. Atinge,em geral, pessoas com 60 anos ou mais. Ainda assim, há outras causas como doenças que a mãe teve durante a gravidez:
Já esse tipo ocorre quando há um bloqueio que impede a correta condução do som da parte externa para a parte interna da orelha. No geral, é uma espécie de deficiência auditiva reversível com tratamento cirúrgico ou clínico.
É a soma das outras duas formas, o que afeta tanto a parte externa do ouvido, quanto a interna. Assim, na maior parte das vezes é possível corrigir a parte da transmissão do som, o que nem sempre acontece na parte sensorial.
Existem muitas opiniões opostas como resposta a esta pergunta. Há pessoas que dizem que as duas palavras são sinônimos, no entanto, outras dizem que são casos diferentes.
A maior diferença entre os dois conceitos está no nível de perda auditiva. Nesse sentido, quem possui a ausência total de audição é considerado surdo, diferente daqueles que têm uma perda parcial.
Já para a comunidade Surda o termo surdez significa muito mais do que apenas uma condição física. Tem um sentido social, ou seja, eles possuem sua própria cultura e língua como a LIBRAS, no caso do Brasil.
Ao longo dos anos a ideia sobre como é preciso uma maior inclusão na sociedade ganhou peso. Mas ainda está longe do ideal tendo em vista toda a dificuldade que pessoas com alguma forma de deficiência encontram em seu dia a dia.
Mesmo atividades diárias podem ser um grande desafio para quem tem um tipo de deficiência auditiva. Dessa forma, se comunicar em lugares comuns como escola, trabalho e até em mercados pode ser um desafio quando não existe acessibilidade.
A Língua Brasileira de Sinais é a língua oficial da comunidade Surda, de seus familiares e intérpretes. Aliás, em 2002, por meio da lei 10.436/2002, ela foi reconhecida como uma língua oficial de comunicação.
Desde então, cada vez há mais incentivo para a presença de intérpretes em todos os lugares e também para o ensino de LIBRAS nas escolas. Por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro terá seu ensino nas escolas por conta da lei 7.391/2022.
O local de trabalho é um lugar em que aqueles que possuem uma deficiência auditiva muitas vezes têm dificuldade em encontrar equidade de oportunidades. Então, para diminuir as desigualdades, várias leis surgiram ao longo dos anos.
A lei 13.146/2015 trouxe um grupo de normas que protegem aqueles que muitas vezes não têm voz. Um dos seus principais pontos é em relação à capacidade civil, a qual assegura direitos, como, escolher casar e ter filhos.
A lei de cotas determina que as com mais de 100 funcionários são obrigadas a reservar um certo número de vagas para pessoas com deficiência. Desta forma, o seu principal objetivo é incentivar a inclusão no mercado de trabalho.
Tudo isso também ajuda as pessoas que se sentem com medo de tentar uma carreira. Assim, ficam mais seguros com a chance de conseguir competir de forma mais justa por uma vaga em uma empresa.
Quando se fala em deficiência auditiva certas ações podem ajudar a criar um espaço profissional mais positivo. Assim, com atenção a alguns detalhes, uma empresa será mais inclusiva. Veja agora dicas de como colocar isso em prática:
Outra boa ideia investir em cursos para que a equipe aprenda formas de melhorar a comunicação com os outros funcionários e também com os clientes. O conhecimento é o melhor jeito de vencer preconceitos.
Quanto antes a pessoa notar a perda auditiva, maior serão as chances de cura. Por isso, ficar atento a alguns sinais, mesmo que leves, é muito importante. Assim, marque uma consulta médica caso você passe por essas situações:
Pode não ser tão fácil saber ou aceitar que se não pode mais ouvir muito bem, mas, com a ajuda certa tudo pode ficar melhor. Então, é essencial que a empresa também ofereça suporte ao contratar pessoas com deficiência.
Ter alguém com deficiência auditiva no seu negócio não deve ser visto como algo ruim. Mas sim como uma forma de que a empresa e o seu time evolua ao aprender a lidar com a diversidade.
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