A Síndrome de Down está presente em 1 a cada 700 pessoas no Brasil. Além disso, ela foi descoberta há mais de 150 anos. Apesar disso, pessoas com essa condição ainda têm problemas para entrar no mercado de trabalho, saiba como incluí-las na sua empresa.
Ela é uma condição que surge quando alguém nasce com uma parte a mais de DNA. Por isso, a pessoa pode ter algumas questões de saúde. Por exemplo, problemas de coração, tireóide e dificuldade em aprender.
O Brasil tem em torno de 270 mil pessoas com a Síndrome. No entanto, por não saber sobre o problema as pessoas têm preconceito com elas. Desse modo, medidas para incluí-las no mercado de trabalho e escolas estão sendo adotadas.
É preciso ter em mente que a Síndrome é uma condição genética, não uma doença. Ou seja, apesar de precisar de supervisão médica, a pessoa com a Síndrome leva uma vida normal.
O apoio para essa pessoa, porém, em especial quando criança, é importante para que ela cresça mais independente.
No Brasil, a Síndrome de Down tem direitos garantidos por lei. Por exemplo, acesso à educação, transporte, prioridade em hospitais e direito ao trabalho.
Quem tem a condição tem direito a vagas em concursos públicos. Além disso, tem acesso a vagas em empresas com mais de 100 empregados, tudo pela Lei de Cotas.
A ONU, Organização das Nações Unidas, também dispôs sobre pessoas com deficiência. Então, no Artigo 27, ela garante o direito ao trabalho a todos, sem diferenças.
Para incluir pessoas com a Síndrome deve-se ter técnicas ao empregar e treinar o funcionário. Assim, a adaptação é melhor e mais rápida.
Como qualquer empregado, comunicar de forma clara é a chave para o sucesso. Desse modo, manter a fala aberta e buscar saber os problemas são táticas que ajudam no processo.
Tudo começa pela vaga que ficará disponível. Dessa forma, é essencial que ela tenha alguns aspectos:
A pessoa precisa saber que o ambiente está pronto para lidar com a condição. Além disso, ela precisa sentir que vai estar segura na posição.
A empresa deve seguir o anúncio feito e manter sempre o acordo. Por isso, no trabalho é preciso:
Ter alguém de exemplo e apoio é o mais importante. Assim, o empregado sabe como atuar ou tirar dúvidas.
Ainda, treinar a equipe para lidar com pessoas com Down também ajuda no processo. Além disso, mostra que a empresa apoia o funcionário e irá garantir seus direitos.
A falta de saber e discirminação são os principais problemas no mercado de trabalho. Então, vagas que podiam ser de pessoas com Síndrome de Down são dadas a outros.
Falta de oportunidade nas empresas é outro problema. Ou seja, não existe esforço para dar chance e investir nessas pessoas.
O setor público tem o menor número de pessoas com Down com trabalho, segundo pesquisa. De acordo com o levantamento, as poucas vagas que existem são por tempo determinado ou de terceiros.
Incluir pessoas Down na sociedade ajuda a humanizar o povo e diminuir o preconceito. Além disso, traz diversos benefícios para as pessoas com essa condição e para as empresas.
Para as empresas incluir pessoas com Síndrome de Down tem vantagens bem fortes, como:
Com a grande oferta de produtos, clientes começam a buscar empresas com mais papéis sociais. Assim, esses negócios atraem mais investidores.
Uma equipe diversa ajuda na criatividade do trabalho. Da mesma forma, times diferentes têm menos conflitos e colaboram mais no trabalho. Por fim, uma equipe feliz fica na empresa por mais tempo.
Para quem tem Síndrome de Down o trabalho ajuda a desenvolver vários aspectos importantes, como:
O emprego, então, é uma forma de tratar e combater o preconceito. Assim, dar trabalho a essas pessoas é questão de dever social e solidariedade.
Em São Paulo fica o primeiro café inclusivo do país. Ou seja, todas as pessoas que criaram e trabalham no local são portadoras de Down.
O café Chefs Especiais, abriu em 2017 e, desde então, já ganhou vários prêmios. Por exemplo, Melhor Cafeteria do Brasil, Trabalho Social da Década e Referência Nacional em Inclusão Social.
Criada pelo chef Gabriel Bernardes, com Down, a Downlícia é outra empresa de sucesso na área. Assim, Gabriel vende brigadeiros e foi destaque da Forbes como sucesso antes dos 30 anos.
Entre as multinacionais, o destaque é para o McDonald ‘s, o primeiro emprego de muitos no país. Nesse sentido, a empresa foca em contratar pessoas com deficiência e investir em treinamento. Em 2020, por exemplo, ela tinha mais de 1500 funcionários.
Caso você deseje contratar e não sabe como começar, busque conhecimento e parceria. Ou seja, converse com as ONGs e Institutos voltados para a Síndrome de Down.
As ONGs ajudam a:
No país tem muitas opções, como por exemplo, Mano Down e Movimento Down. Assim, essas ONGs podem mostrar como fazer para contratar e treinar e os desafios.
Essas organizações são o melhor jeito de ter contato com pessoas que portam a Síndrome. Dessa forma, também ajudam na hora de anunciar suas vagas.
Estar com a empresa pronta para funcionários com Síndrome de Down facilita a integração. Assim, é preciso preparar tanto o local, quanto a equipe para receber essas pessoas.
Ofereça treinos a equipe sobre como atuar e ajudar o novo funcionário. Além disso, destaque a posição da empresa contra qualquer ato de discriminação.
Garanta que sua empresa é acessível e seu treinamento e cargo são claros. Por fim, crie um ambiente de ensino e colaboração, assim, todos saem ganhando.
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