Menos de 10% das empresas têm líderes PCD. Isso porque os tabus pessoais, ainda são os principais desafios para profissionais com deficiência no ramo do trabalho. Então, confira neste artigo um pouco mais sobre o tema.
A cultura social da não inclusão é um dos maiores problemas para as pessoas nessa condição no mercado de trabalho. Então, apesar do aumento do emprego de profissionais com deficiência, dados da Rais-MTE revelam que isso reflete em 1,1% para cargos formais.
De modo geral, as empresas não têm uma base formal ou informal para tratar do tema. Portanto, de acordo com um estudo feito pela consultoria EXEC, 27,9% dos entrevistados com cargo de gestão apontam este fato nos seus locais de trabalho.
O principal motivo é que a maioria delas oferece cargos iniciais e em número reduzido no mercado. Por isso, as vagas de líderes se tornam uma realidade cada vez mais distantes para as pessoas com deficiência.
Estima-se que 8,4% da população acima de 2 anos tem algum tipo de deficiência, segundo dados do IBGE de 2019. Ainda assim, 49,4% destes são idosos. Então, são tidos como pessoas deficiência aqueles que têm algum tipo de limitação nas suas funções:
Há também as pessoas com várias delas, mas que também exigem as mesmas chances de acesso como líderes PCD. Portanto, é preciso maior inclusão e diversidade nas empresas.
O termo significa oferecer aos PCDs as mesmas condições e equidade de oportunidades. Isso com autonomia e segurança, total ou assistida, a espaços, equipamentos, sistemas e meios para se comunicar e informação, assim como, as formas de transporte.
A maioria das empresas não está pronta para receber pessoas com deficiência tanto para integrar com a equipe de gestão, quanto para a sua base física. Por isso, o tema precisa ser tratado como regra e não como exceção.
Veja em seguida alguns exemplos de estruturas que geram acessibilidade para as pessoas com deficiência física:
Já para quem possui deficiência visual é importante oferecer:
Para implantar as medidas no seu negócio é importante levantar os tipos de deficiências que estão no seu quadro de colaboradores. Em seguida, prover os meios para a acessibilidade que elas precisam.
Uma pesquisa foi realizada com 1000 pessoas pela consultoria Santo Caos, com foco na participação por meio da diversidade em parceria com a Catho. Assim, constatou-se a seguinte distribuição de cargos entre pessoas com deficiência e líderes PCD:
Os peritos envolvidos no estudo atribuem a baixa ação em cargos de liderança ao fato das empresas contratarem PCDs apenas para cumprir as cotas legais. Então, na maioria das vezes esses profissionais não têm motivação e perspectivas na carreira.
A Lei de Cotas determina o percentual de pessoas com deficiência que a empresa deve contratar com base no número de funcionários que ela possui. Então, essa lei é obrigatória para as que tem mais de 100 pessoas no quadro:
Já a Lei Brasileira de Inclusão possui diversos meios que visam promover e garantir a igualdade de condição das pessoas com deficiência. Ainda assim, com foco na inclusão social. Aliadas, são cruciais no mercado de trabalho e para líderes PCD.
Uma pesquisa do LinkedIn de 2021 revelou que 88% das empresas preferem fechar negócios com outras que tenham foco na inclusão social. Isso porque, essa postura traz ótimos resultados tanto para a pessoa com deficiência quanto para a organização.
O importante é oferecer chances de igual para igual, mesmas vagas, além de um plano de carreira para líderes PCD. Mas, de modo geral, as empresas oferecem cargos iniciais e em número reduzido por não estarem preparadas.
O processo de seleção é o principal meio para identificar possíveis líderes para a sua empresa. Nesse sentido, eles podem ser internos ou externos e há alguns cuidados importantes que devem ser levados em consideração.
Nesse ponto a empresa deve oferecer a mesma chance para todos os candidatos, porém deve adequar a função de acordo com a deficiência que eles têm.
O foco sempre deve ser analisar a aptidão do candidato em cumprir as funções que a vaga exige.
Para os líderes PCD isso vale, de modo principal, para as seleções internas dos cargos de gestão. Isso porque, a inclusão de pessoas nessa condição é uma nova realidade e nem todos têm história na função. Analise a jornada do colaborador e seu desempenho.
Uma chance para checar os potenciais líderes entre as pessoas com deficiência da sua empresa é realizar um censo interno. Assim, você terá acesso a dados como escolaridade, dados funcionais, qualidade de vida, bem como dados pessoais.
Esses dados servem não só para este objetivo. Então, vários outros como, criar uma estrutura física de acesso para PCDs, além de ações que envolvam todos os membros da companhia com objetivo de promover a inclusão e diversidade.
São poucas as histórias de sucesso de líderes PCD, mas cada um deve fazer a sua parte para que esse quadro seja revertido. Assim, todas as pessoas devem se manter prontas e instruídas para essas funções.
Já as empresas devem construir planos de carreira e chances de inclusão para que todos sejam vistos da mesma forma. Claro, que dentro das suas limitações pela condição, mas sem nenhum tipo de exclusão.
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