Inclusão

Combate ao preconceito dentro das empresas: dicas práticas

O combate ao preconceito no local de trabalho tem início ao entender que cada pessoa é diferente da outra. Aliás, a luta contra a discriminação deve fazer parte dos valores da empresa, já que essas insitutições são vistas muitas vezes como um recorte da sociedade.

Antes de iniciar o combate ao preconceito, o que é preconceito?

Qualquer ato de discriminação no local de trabalho é tido como preconceito, portanto, precisa ser evitado. Dentre eles, no entanto, pode-se destacar aqueles que serão abordados a seguir.

Brincadeiras sobre a cor da pele ou orientação sexual

Esse é um dos piores tipos de preconceitos que existem hoje nas empresas. Afinal, o fato das pessoas serem diferentes uma das outras, sob distintos aspectos, não lhe dá o direito de ser preconceituoso. Respeitar a diversidade, antes de tudo, é obrigatório.

Fazer piadas

Piadas maldosas e constrangedoras que envolvam o nome de um colaborador, devem ser repudiadas dentro das empresas, já que é uma forma de preconceito. 

Oferecer um local de trabalho descontraído é ótimo, porém, atente-se para que isso não aconteça as custas de alguém que está sendo alvo de discriminação.

Tratar as pessoas de modo diferente por sua idade ou status social

O combate ao preconceito deve começar a partir do momento em que se flagra tratamentos desiguais no espaço de trabalho. Ou seja, quando um colaborador é rude com outros por serem mais velhos ou por terem uma condição financeira inferior.

Como iniciar o combate ao preconceito nas empresas?

O Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo e um dos motivos disso é por causa do preconceito. Então, para bani-lo das empresas e tornar essa uma nação mais justa, com equidade de oportunidades e mais inclusão social, ações precisam ser aplicadas.

Dentre elas, criar políticas de tolerância zero a discriminação, além de outras dicas práticas que você confere logo a seguir para começar a implantar em seu negócio o quanto antes.

O combate ao preconceito começa ao punir piadas e brincadeiras sobre a orientação sexual de alguém no local de trabalho. Imagem de peoplecreations no Freepik

1 – Ter líderes mais engajados

As lideranças das empresas precisam reconhecer o quão importante são as ações de combate ao preconceito e inclusão no ambiente corporativo. Isso tanto para a evolução do negócio quanto para o seu potencial criativo e relevância no mercado.

Feito isso, é preciso se engajar, de fato, a favor da diversidade entre os membros da sua equipe ao contratar:

  • pessoas com deficiência;
  • negros;
  • mulheres;
  • indivíduos com mais de 65 anos;
  • comunidade LGBTQIA+.

2 – Aplicar a cultura do feedback

Combater a discriminação e o preconceito não só na empresa, mas no mercado de trabalho como um todo, requer aplicar um conceito muito importante que é o feedback. Ou seja, saber o que, de fato, precisa melhorar e manter o que vem dando certo.

É essencial que líderes e gestores tenham uma escuta ativa e acima de tudo, que promovam um local de trabalho aberto a trocas, sugestões e críticas construtivas.

3 – Educação nas empresas

O combate ao preconceito dentro do espaço de trabalho começa com base em um pilar fundamental:

  • inclusão;
  • equidade;
  • diversidade.

Na temática da inclusão sob todos os aspectos, ou seja, de gênero, racial, étnico e religioso, deve-se envolver todo o quadro de pessoal em ações de informação e sensibilização para educar a todos. Aliás, não só os funcionários, mas líderes e gestores também.

4 – Programa de empregabilidade

O setor de RH deve criar novas chances de emprego e além disso, tornar mais ampla a participação de pessoas com deficiência, negros, mulheres, indivíduos acima de 65 anos e membros da comunidade LGBTQIA+ nos processos de seleção.

Também é essencial ter como foco a retenção de seus talentos diversos e ainda, desenvolver o seu quadro de pessoal com treinos e mentorias sobre:

  • diversidade;
  • inclusão;
  • empatia;
  • letramento racial;
  • equidade.

Case de sucesso

Uma grande empresa que exerce na prática o combate ao preconceito é a Magazine Luiza. Isso porque, a marca possui um programa exclusivo para empregar pessoas negras em sua equipe.

O combate ao preconceito gera um local de trabalho com menos atritos. Imagem de yanalya no Freepik

5 – O apoio a diversidade é uma forma de combate ao preconceito

A inclusão e a diversidade precisam estar presentes na empresa, acima de tudo, para tornar a cultura da firma mais plural. Aliás, por meio dessa rica troca de informações e pensamentos distintos, é possível desconstruir preconceitos através do diálogo.

Quando se fala em diversidade, isso inclui pessoas de diferentes:

  • faixas etárias;
  • raças;
  • etnias;
  • gênero;
  • orientação sexual.

Já no caso de pessoas com deficiência, requer ter o cuidado para não achar que são menos capazes do que outros colaboradores, sem antes saber o que, de fato, tem a capacidade de fazer.

6 – Estabelecer um código de conduta na empresa

Outra ação vital para o combate ao preconceito é criar um código de conduta e ética em seu negócio. Isso com o propósito de punir, advertir e até mesmo demitir pessoas que têm atitudes preconceituosas dentro da empresa.

Também é crucial ter um canal de denúncias que ofereça anonimato, a fim de que aqueles que sofreram discriminação possam se sentir à vontade para relatar a situação aos gestores e líderes.

7 – Crie grupos de afinidade

Os grupos de afinidade são fundamentais quando se fala em representatividade dentro das empresas. Isso porque, são essenciais para implantar ações diversas e com a direta participação de pessoas de distintas raças, religiões, etnias, gênero e orientação sexual.

Esses comitês de diversidade são ferramentas de grande relevância para que as firmas deixem de centralizar as atividades de inclusão, diversidade e equidade, a fim de permitir que elas ganhem força e alcance para mudar toda a cultura da empresa.

Por que é essencial investir no combate ao preconceito nas empresas?

Criar e ampliar ações de combate ao preconceito é importante para tornar o mundo mais justo e igualitário. Afinal, as organizações devem ser um reflexo da sociedade. Então, fomente exemplos para gerar mudanças.

A diversidade, inclusão e equidade são cruciais na identidade das marcas que desejam fazer a diferença para criar propósitos verdadeiros. Desse modo, estude ações junto com o seu RH para começar o quanto antes a combater a discriminação em seu negócio.

admin

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